Alive: Artic Monkeys atuaram para 55 mil pessoas

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Artic Monkeys

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Os britânicos Arctic Monkeys atuaram esta quinta-feira no Passeio Marítimo de Algés, Oeiras, onde decorre o festival Alive, perante uma plateia de 55 mil pessoas, a maior que o grupo já teve em Portugal.

Às 00h15 em ponto, a banda liderada por Alex Turner subiu ao Palco NOS para 1h30 de música. Os quatro britânicos não precisaram de muito para conquistar os milhares presentes no Passeio Marítimo de Algés.

O concerto arrancou com três temas do mais recente álbum da banda, “AM”, editado no ano passado, “Do I Wanna Know?”, “Snap out of it” e “Arabella”.

No terceiro tema, Alex Turner largou a guitarra e ensaiou uns passos de dança. Mais contido do que no ano passado, quando a banda atuou no festival Super Rock, pouco mais se ouviu do vocalista dos Arctic Monkeys do que um “Obrigado Portugal”.

O alinhamento percorreu os cinco álbuns da banda alternando entre ritmos mais acelerados, em temas como “Brianstorm”, “Dancing Shoes” e “I bet you look good on the dancefloor”, e outros mais lentos, com “Nº1 Party Anthem” e “I Wanna Be Yours”.

O concerto, que a avaliar pela quantidade de gente que envergava t-shirts da banda, era o mais aguardado do primeiro dia terminou, como começou, com “AM”, ao som de “Are you Mine?“.

Pouco depois de Arctic Monkeys começarem o concerto, atuava no Palco Heineken a norte-americana Kelis. Os britânicos tinham milhares à espera, Kelis apenas umas dezenas.

A cantora de R&B, que editou este ano “Food”, acabou por fazer um concerto mais curto do que o previsto, onde não faltaram temas como “Trick Me”, um dos que a tornou conhecida. Kelis acabou a tocar para poucas centenas, ainda no palco principal estavam milhares a ver os cabeças de cartaz.

A música no palco principal arrancou pelas 18h de quinta-feira com o britânico Ben Howard, que foi recebido por cerca de 20 mil pessoas que entoaram temas como “Keep Your Head Up”.

Enquanto o músico tocava ainda o Sol brilhava forte e as temperaturas rondavam os 30 graus centígrados, o que levou muitas pessoas a ‘abrigarem-se’ nas sombras, como a do palco Clubbing, onde por essa hora atuava Tasker e a do palco Caixa, dedicado à comédia.

No Palco Heineken, quase cheio, alguns aproveitavam para descansar, enquanto outros seguiam atentamente do concerto de Noiserv, acompanhando em coro e com palmas os temas de David Santos.

Depois de Ben Howard, subiram ao palco principal os The Lumineers, uma estreia em palcos nacionais. O grupo tocou sucessos como “Submarines”, que abriu o espetáculo, e “Hey Ho”, acompanhadas em coro pelos que estavam na frente de palco e os que iam correndo aos primeiros acordes de algumas músicas da banda.

No recinto é habitual ver-se pessoas de telemóveis em punho, a tirarem selfies, a registarem em vídeo aquela música ou a fotografarem as bandas.

Num desses momentos, o vocalista dos The Lumineers apelou à plateia para que baixasse os telemóveis. “Quero-vos aqui comigo”, disse. E, ainda que momentaneamente, isso aconteceu.

Ainda os The Lumineers estavam em palco e já muitos se juntavam no Palco Heineken para verem uma outra estreia ao vivo em Portugal: os The 1975, quarteto que foi acolhido em euforia.

Talvez por ser hora de jantar, cerca das 20h, havia também muita gente na zona da restauração. Até porque, às 20h50 subiam ao palco principal os Imagine Dragons, responsáveis por uma das maiores enchentes no palco principal.

A banda, que se estreou em Portugal no ano passado, deveria ter tocado num dos palcos mais pequenos, mas a organização acabou por passa-los para o palco maior e percebe-se porquê.

A frases como “sentimos a vossa falta Portugal”, “é tão bom estar de volta” e “fazem-nos sentir em casa, obrigada por isso”, o público respondeu com palmas, gritos e coros em sucessos como “It’s Time”, “Top of the World”, “Demons” e “Radioactive”, que encerrou o concerto.

Pelo meio, houve ainda tempo para uma versão de “Song2“, dos britânicos Blur.

De seguida estiveram em palco os Interpol, também repetentes em palcos nacionais e que passaram em revista os vários álbuns já editados.

O festival recebe hoje, entre outros, os The Black Keys, Caribou, Buraka Som Sistema, The Vicious Five, SBTRKT, MGMT, e D’Alva.

/Lusa

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