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Ai sim? Então a União Europeia vai apoiar a independência do Texas

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EPP / Flickr

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia

O Presidente da Comissão Europeia disse esta quinta-feira, com ironia, que irá promover a independência do Ohio e do Texas, em relação aos Estados Unidos, se o presidente Donald Trump continuar a incitar países europeu a seguirem o “Brexit”.

É a resposta de Jean-Claude Juncker. O presidente da Comissão Europeia ouviu Donald Trump dizer que apoia o Brexit e incitar outros países a fazer o mesmo, e não gostou.

“O recém-eleito presidente está feliz com o Brexit e exortou outros países a fazer o mesmo. Se continuar assim, irei promover a independência de Ohio e de Austin, Texas, nos Estados Unidos”, disse Jean-Claude Juncker, num discurso no Congresso do Partido Popular Europeu, EPP, que reuniu os líderes desta formação política.

O Texas, o segundo maior dos 52 Estados Unidos, depois do Alaska, é um dos Estados com movimentos independentistas mais activos, que defendem a saída dos EUA e restauração da República do Texas como nação independente.

O actual estado do Texas fazia parte do México até 1835. Após a Revolução do Texas, a 2 de março de 1836 o estado declarou a sua independência do México e a criação da República do Texas. Nove anos mais tarde, em 1845, a então jovem república texana juntou-se aos Estados Unidos, tornando-se o 28º estado dos EUA.

Além do Texas, também na Califórnia, o terceiro maior estado dos EUA, diversos movimentos independentistas reclamam a secessão do estado, em particular depois de, em Novembro do ano passado, Donald Trump ter sido eleito presidente dos Estados Unidos.

Juncker recordou que no sábado passado a UE celebrou o 60º aniversário do Tratado de Roma e “com razão”. “Por que não celebraríamos o maior sucesso da história moderna, que é este da Europa?”, questiona o presidente da Comissão Europeia.

Falou de crises, mas também de sucesso e afirmou que “o Brexit não é o fim de tudo, temos de convencer-nos de algo que vai ser novo, mais forte e melhor”.

Por outro lado, o Presidente da CE considerou que não há necessidade de falar com os “populistas radicais”, mas é preciso ter em conta as preocupações de “pessoas que levantam questões justificadas”.

“Chegou o momento de convencer os europeus a deixar o sofá e moverem-se; caso contrário, os populistas conseguirão o seu objetivo antes”, concluiu.

ZAP // Lusa

24 Comments

    • Mais uma boa oportunidade para estar calado. Então o anormal do trumpeta pode dizer e fazer o que lhe apetece e os outros têm de aceitar caladinhos. Isto só pode mesmo ser de um país de mansos. O Juncker estava a ironizar mas esta é uma boa forma de passar uma mensagem para pessoas como o trumpeta.

  1. A “União” Europeia não precisa de ninguém para promover mais Brexits. A própria “União” está a fazer um excelente trabalho nisso.

  2. Meu caro Jean-Claude Juncker,
    A europa não é uma nação ao contrário dos EUA. Eu fui durante muitos anos europeísta convicto, mas a idade traz-nos alguma clarividência. Principalmente quando olhamos para o futuro dos nossos filhos. Hoje percebo que a europa que foi vendida não existe, serve apenas os interesses dos povos do norte, os exemplos estão á vista de todos. As vossas empresas vendem no meu país equipamentos com certificação própria dos vossos países alegando que são compatíveis com as normas europeias, mas eu não posso vender nos vossos países os meus equipamentos iguais homologados por entidade notificada de nacionalidade portuguesa segundo a norma europeia. Não me venham com a história das fronteiras, pois mais de metade da minha família está espalhada por 4 continentes e todos vivem muito bem, como resultado do esforço e da capacidade de trabalho demonstrada nas nações que os receberem e lhes deu nacionalidade aos seus filhos e netos.
    Shame on you europe.

    • Parece que a velhice também traz alguns erros ortográficos e muito provavelmente alguma falta de visão. O que seria de Portugal sem a UE? Ainda se lembra?… já que é tão velhinho…

      • Portugal pagou sozinho uma guerra colonial (porque sim), não investiu na formação (porque dava jeito ao poder), acumulou ouro (que desbaratou ao longo do processo revolucionário e tb no que se seguiu, e depois de não saber mais o que fazer com a forma de ser socialista sem receber por fora, lá conseguiu aderir à C.E. (não à U.E).
        Daí choveram jipes, pontes, estradas e outras coisas (algumas delas com SC que passou a CC), alegadamente por uma crise “espontanea”, mas incrivelmente planeada e deliberada nos USA. Deu imenso jeito como pretexto para imensas coisas ruins, das quais vivemos um pequeno interrégono. Mas o filme segue dentro de momentos, digam lá as sereias o que disserem. Boa sorte com o conto do vigário.
        Neste momento lisboa está a ser posta “muito lindinha” alegadamente para turistas tb em zonas que não interessam a turistas, ciclovias para comuno-ciclistas com saúde de ferro (para agradar ao camarada Mao) e as vias para carros sumem-se que nem sorvete ao sol. Pois, apesar dos c. electricos, é preciso acabar com os carros. Pois é. Não havia outra solução. É perguntar porquê à UN. Nada a ver dirão? Tudo a a ver, direi. è ler os seus “Agenda tal e tal”. Em parte por isso é que tanto so investiu em meter lá o Guterres. Tudo isto custa rios de dinheiro, que apareceu como que por milagre, sem mais nem menos assim que se percebeu quem ia mandar nesta casa. Tudo maravilhosamente sincronizado. Mas é tudo fruto do acaso. Tem de ser! Senão é uma das tais teorias. E cala-te bem calado se te disserem que o é. Medo.

      • “O que seria de Portugal sem a UE?” Já pensou o que seria de Portugal na UE? Bem… É a merd… que se vê! Tire a venda e veja a realidade! Foi a pior coisa que fizemos. Foi o pior erro que o Mário Soares fez! Agora estaríamos bem melhor que estamos! A única chatice é que a UE (que de “U” não tem nada) é como aqueles agiotas que aparecem nos filmes: Só de lá sais com os pés para a frente.
        Dívidas a aumentar, “ajudas” que nos ficam caríssimo, perda total de autonomia… é preciso mais? Estamos melhor?
        “O que seria de Portugal sem a UE?” Seria bem melhor! Muito melhor? Talvez não, mas que estaríamos melhor; sem dúvida! Mas, como disse anteriormente, agora nunca mais saberemos, porque nunca de lá sairemos. Mesmo com o barco a afundar.

      • Isto anda tudo doido. Vão à europa de leste e percebam como estaria Portugal fora da UE. Não fazem a mínima ideia do que falam e apenas alinham do discurso politicamente correto do mandar abaixo a UE. Vão aos países do leste (onde também se inclui a Rússia) e depois voltem à discussão.

        Estão muito, mas mesmo muito longe da realidade. Enfim. Fala-se do que não se conhece.

      • Quando deixar de lhe chamar “União”, então sim, podemos discutir de forma civilizada e coerente (e mais próximo da realidade).

      • Mas os “paises de Leste” não estão já (quase) todos na UE? Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, Republica Checa, Eslováquia, Eslovénia, Hungria, Croácia, Bulgária e Roménia, equeci-me de algum? São estes os exemplos de como estaria Portugal se estivesse “fora da UE”?

  3. Juncker devia estar calado algum dia o texas quer ser independente?Que imbecil realmente a uniao europeia esta nas ruas da amargura deve ser dos copos e das mulheres, europa do norte de um lado europa do sul do outro que rica europa esta!!!!!!Ao menos os E.U.A. nao olham para o sul do PAIS com arrogancia como fazem estes imbecis da europa do norte!

  4. O Texas pode tentar, mas vai obviamente acontecer o mesmo que aconteceu da última vez que se tentou separar dos EUA (durante a Guerra Civil Americana): vai levar uma sova e meter o rabinho entre as pernas!

    Estes movimentos separatistas em alguns estados Americanos são levados a cabo por meia dúzia de malucos. Na verdade, ninguém com dois dedos de testa nos EUA se quer separar do governo federal.

  5. O senhor Juncker que se ocupe em arrumar a casa pois tem bem por onde, esquece-se que foi o desleixo em que esta UE caiu que levou a esta situação e isto é apenas o princípio pois não será ele nem nenhum outro bem instalado desta Europa que irão indicar ao povo em quem devem votar.

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