Afinal, os “amuos” de Costa fazem bem à saúde

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Manuel Araújo / Lusa

O primeiro-ministro António Costa

António Costa disse que em Portugal há estabilidade política e picardias muito saudáveis. “Não sinto que haja qualquer radicalismo e o país caracteriza-se por ser dos mais estáveis e com consensos políticos mais alargados”.

António Costa considerou que em Portugal não se passa da picardia política, que é normal em democracia, e defendeu que o país se caracteriza por ter consensos alargados e órgãos de soberania que funcionam com regularidade.

Esta imagem foi transmitida, este domingo, pelo primeiro-ministro aos jornalistas, em Santiago do Chile, depois de questionado se Portugal pode caminhar para uma radicalização política, a exemplo do que acontece em vários países da América do Sul.

“Em Portugal, não sinto que haja qualquer radicalismo e o país caracteriza-se por ser dos mais estáveis e com consensos políticos mais alargados”, sustentou António Costa, no final de um almoço com empresários nacionais que investem no Chile.

Neste ponto, o líder do executivo português fez questão de distinguir que “uma coisa é haver um momento ou outro de maior picardia política“.

Amuos que “fazem parte da democracia”

Na semana passada, António Costa “picou-se” com Luís Montenegro, depois de o líder da oposição o ter acusado de ter estar “amuado” durante o Conselho de Estado.

Em resposta a Montenegro, Costa acusou-o de prestar um péssimo serviço “às instituições, à democracia e ao Conselho de Estado”.

Mas António Costa, na sua intervenção, em Santiago do Chile, esclareceu que, em Portugal, “não se passa da picardia política: o que é muito saudável“.

“Penso que, neste momento, na Europa, só deve haver dois países com maiorias absolutas, e no resto há uma enorme fragmentação política”, apontou.

Segundo o primeiro-ministro, em Portugal, mesmo sem maiorias absolutas, pelo menos desde 2011 que se vive praticamente em situações de “grande estabilidade”.

“No ano passado houve uma dissolução do parlamento, mas à qual os portugueses, com o seu insuperável bom senso, também rapidamente resolveram”, disse.

Interrogado se considera então que as picardias políticas são normais, António Costa defendeu que elas “fazem parte da democracia”.

“A democracia significa uma forma de organizar o pluralismo. Os órgãos de soberania, felizmente, funcionam com uma enorme regularidade e normalidade em Portugal, o que é muito saudável”, advogou.

ZAP // Lusa

3 Comments

  1. Este sr. tem-nos brindado com competência e rigor anti democrático, para não dizer pior, desde o tempo do escândalo de pedofilia que envolvia Paulo Pedroso…

  2. Se é verdade que os amuos de Costa fazem bem à saúde do que espera o Governo para dar esta receita ao Ministro e secretário de Estado da Saúde para tentar melhorar a saúde dos portugueses? Se esta receia algum dia e alguma vez resultar na melhoria da qualidade de saúde dos portugueses, podem generalizar a mesma para todos os doentes para tentar que o país deixe de ter doentes, sem esquecer que há doenças que sendo crónicas jamais passarão a quem delas padece. Isto dos amuos como querendo dizer como os nossos antepassados o diziam, “Não me façam mal que eu estou doentinho”, deve ter sido o pretexto de Costa para o seu amuo, pena é que a exemplo do amuo, não tivesse algo de vergonha pela realidade que impõe aos portugueses com as suas politicas do subsidio dependente que apenas engana os portugueses e nunca lhes dará expetativas de vida no futuro, pois nunca foi de subsídios que os portugueses necessitaram, mas sim de vencimentos justos, e que dignifiquem quem trabalha o que nunca nos foi oferecido pelo Governo nem pelas empresas e contra insto, continuamos a trabalhar nunca para enriquecer, pois nunca ninguém enriqueceu a trabalhar em Portugal, mas sim, apenas e só, para podermos vir a ter uma reforma que a exemplo dos vencimentos, nunca chegará para as necessidades mensais dos portugueses, pois a maioria nem ao salário mínimo chega. É para isto que servem os amuos de Costa e do seu Governo?

  3. Este Sr. PM quando está fora do País e não lhe convém responder a perguntas dos jornalistas, diz que não fala de assuntos do País porque está fora, mas quando convém não se importa de abrir a “bocarra” e neste caso só disse disparates.

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