Portugal foi notícia um pouco por todo o mundo por ter acolhido 26 jovens da Selecção de futebol do Afeganistão, após a tomada de poder pelos talibãs. Mas, afinal, apenas 7 são mesmo jogadoras. Para trás ficaram 50 pessoas que seriam prioritárias por terem colaborado com as forças portuguesas no país.
Entre os 210 refugiados afegãos que chegaram a Portugal esta semana, apenas 50 são da lista prioritária nacional que inclui pessoas que colaboraram com as forças portuguesas no Afeganistão e que, portanto, correm perigo de vida, por recearem represálias dos talibãs.
Estes números são avançados pelo programa “Sexta às 9” da RTP1 que avança que entre estas 210 pessoas, há 160 que são familiares das supostas futebolistas da Selecção Nacional afegã que chegaram a Portugal em Setembro passado.
Das 26 jovens resgatadas como futebolistas que corriam perigo, por o futebol feminino ter sido proibido pelos talibãs, apenas sete serão mesmo jogadoras.
O programa de investigação da RTP1 avança que as jovens chegaram a Portugal “por exigência” da organização não-governamental norte-americana Delivery Fund que trabalha para a agência governamental USAID, que presta ajuda externa e que é liderada pela ex-embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power.
A RTP1 refere que o primeiro-ministro António Costa falou directamente com Samantha Power antes de autorizar a entrada destes 210 refugiados em Portugal.
De acordo com o “Sexta às 9”, para trás, retidas no Afeganistão, ficaram 50 pessoas que colaboraram com os militares portugueses no país e que, por isso, teriam direito prioritário a refugiarem-se em Portugal.
A treinadora não é mesmo a treinadora
Quanto às tais jovens da Selecção Nacional afegã, apenas sete serão mesmo jogadoras da equipa.
A jovem que foi apresentada como a seleccionadora da equipa de júniores, Farkunda Mutaj, não é a verdadeira treinadora.
A seleccionadora de facto é Samia Amati e está noutro país europeu, e não teve sequer conhecimento da viagem das jovens jogadoras que treinava para Portugal, como disse à RTP1.
De resto, entre as jovens que viajaram para Portugal, Samia Amati só reconhece sete.
Farkunda Mutaj, a tal treinadora que não o é, está a viver no Hotel Ritz, em Lisboa, e trabalha para a organização que ajudou a resgatar as jovens.
Em declarações à RTP1, Farkunda não quis falar do seu trabalho com a Delivery Fund e referiu que a lista das raparigas que foi acolhida foi feita por ela e por outras pessoas.
No caso de algumas das jovens, as únicas provas de que jogavam futebol seriam fotografias em que apareciam com o equipamento da Selecção Afegã, contou.
As jovens foram recebidas pela Federação Portuguesa de Futebol e chegaram a treinar no Sporting e no Benfica.
Mas, actualmente, já nenhuma estará a treinar e duas já terão, entretanto, saído de Portugal rumo à Alemanha.
A Federação Portuguesa de Futebol revelou à RTP1 que tentou, mas que não conseguiu confirmar o registo desportivo das jogadoras. E a FIFA assegura que não teve nada a ver com a retirada das jovens do Afeganistão.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, diz desconhecer quaisquer irregularidades.
A USAID a fazer novamente das suas…
e nós mais uma vez a sermos papalvos…a ânsia do protagonismo dos nosso governantes e querermos ser mais papistas que o papa dá nisto, já era tempo de percebermos também que a esmagadora maioria dos ditos refugiados não tem qualquer interesse em ficar cá, apenas somos um meio de chegarem ao centro da Europa. Mas como é fácil fazerem brilharetes parolos com a nossa carteira e ninguém os responsabiliza depois por estas anedotas e insucessos, “siga a marinha”!
Nem mais!
Sempre o mesmo…. Ou somos
sentimentais ou apenas parvos.
Quais seriam mais importantes as 50 pessoas que colaboraram com as forças Portuguesas no Afeganistão ou as jogadoras de futebol e seus familiares?
É mesmo à Portuguesa! Futebol acima de tudo!
No meio de tantos comentários à “gajo de Alfama”, espero que este seja ironia…
Só faltava descobrir que no meio destas “pseudofutebolistas” também vinham umas bombistas!!!
E agora? Troquem, estão à espera de quê?
Porque a UDAID não as (a elas e todas os outros) levou para esse país “maravilhoso” – “terra dos bravos e dos livres”?
É bom sacudir o “lixo” para cima dos outros e gritar aos ventos: “Vêem como sou tão bom e limpinho?”
A maioria destes aproveitadores são meros “migrantes” à procura de uma plataforma de lançamento para “outra” Europa, não são refugiados!!!
E depois vêm muitos ornejar o irritante cliché da “insensibilidade humanitária”!