Caso o Montijo venha mesmo a receber um novo aeroporto, poderá levar à perda de até 30% das principais áreas de alimentação das aves migratórias que passam o Inverno no estuário do Tejo.
A conclusão está num estudo liderado por um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, já disponível na página online da Bird Conservation International.
Segundo o Público, os investigadores recorreram a um software que lhes permite selecionar áreas que consideram prioritárias para a alimentação das aves migratórias, dentro dos limites do estuário e cruzá-las com o que serão as rotas de aproximação e descolagem dos aviões que serviriam o futuro aeroporto.
Tendo em conta a análise dos dados que cruzaram, os especialistas perceberam que as perturbações provocadas pelo ruído do tráfego aéreo poderão levar ao abandono ou subuso de entre 21% e 30% das principais áreas de alimentação entre marés das aves migratórias que passam o Inverno no estuário do Tejo.
Sendo o estuário do Tejo “uma das áreas húmidas mais importantes para as aves da Rota do Atlântico Leste”, e estando vários locais desta rota “já dilapidados”, estes dados têm uma importância muito para lá das fronteiras nacionais.
De acordo com o estudo os “impactos negativos na população de aves no estuário do Tejo terão repercussões e irão prejudicar os esforços de conservação noutros locais”.
Anteriormente, foram apresentadas percentagens diferentes sobre o que é considerado o valor mínimo a partir do qual poderá haver uma forte reação das aves ao ruído, perturbando a sua normal utilização de algumas zonas e, eventualmente, levando ao seu abandono.
O referencial utilizado pelos cientistas é o estudo liderado por Mark D. Wright, em 2010, que estabelece que a partir de 65 decibéis (dB), a probabilidade de reação das aves é superior a 47% – o que significa, muitas vezes, que o bando levanta voo e abandona, ainda que temporariamente, o local de alimentação.
No entanto, o novo estudo estima que o abandono das áreas de alimentação pode acontecer com uma intensidade de ruído mais baixa, entre os 55 e os 65 dB, o que leva ao tal resultado de perda de 30% destas zonas.
Assim, a equipa de investigadores portugueses defende que “a frequência do distúrbio dificilmente irá permitir que as aves regressem à área que abandonaram”.
As aves que se lixem.
Essa treta queria o taralhouco de ministro das Infraestruturas -o chico – esperto, .que levou uma banhada que não estava à espera e como não tem um pingo de vergonha disse logo que não se demitia, é mesmo próprio de quem está agarradinho ao tacho. De todas as vezes que o topar, vou gritar-lhe . ‘Quando é que te demites ó incompetente’? A oposição aquietou-se e nada mais disse sobre este comportamento asqueroso, à laia de cigano.