Administração do Montepio está a “silenciar vozes incómodas”, acusa grupo de conselheiros

Tuválkin / Flickr

Um grupo de conselheiros da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) acusou a administração de Virgílio Lima de “tentativa de silenciamento de vozes incómodas”, após a instituição ter extinguido o conselho geral.

Segundo avançou esta sexta-feira o ECO, João Costa Pinto, Manuel Dias Ferreira, Carlos Areal, Viriato da Silva e Gonçalo Caetano Alves, eleitos para o conselho geral em listas da oposição à atual administração, dizem que o fim do conselho geral “foi meticulosamente preparado” através de “truques e malabarismos” que permitem que o Montepio “funcione sem qualquer tipo de controlo, aconselhamento e supervisão”.

Numa carta, consideraram que a extinção do conselho geral “contraria quer a letra da lei, quer o espírito do legislador, tudo no interesse da opacidade”, ainda que os novos estatutos determinem a substituição deste órgão pela nova assembleia de representantes.

O conselho de administração, a mesa da assembleia geral e a comissão de revisão dos estatutos, “secundada pelos organismos oficiais”, tentaram “silenciar a voz que conseguiu, durante décadas, apontar erros e deficiências, assim como apresentar sugestões e soluções”, acrescentaram.

Na sequência da aprovação dos novos estatutos, a AMMG extinguiu o conselho geral, que acompanhava e supervisionava a atuação da administração.

ZAP //

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