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Administração da RTP foi destituída pela “débil qualidade do projecto estratégico”

Itisa / wikimedia

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O Conselho Geral Independente (CGI) disse hoje que principal razão para a proposta de destituição do Conselho de Administração da RTP foi a “débil qualidade do projecto estratégico” apresentado ao órgão supervisor.

Em comunicado, o CGI explica que “a razão primeira e central da proposta de destituição apresentada ao accionista Estado é a débil qualidade do projecto estratégico para a RTP, por duas vezes apresentado” pela administração liderada por Alberto da Ponte.

O órgão supervisor salienta que a questão da não comunicação da proposta de compra dos direitos de transmissão da Champions apenas conta “em parte” para a sua decisão.

O CGI, liderado por António Feijó, reitera ainda que a administração da RTP deveria ter comunicado ao órgão a proposta da Champions e classificou de inadmissível ter tido conhecimento da mesma pela imprensa.

O regulador dos media, ERC, deu razão à administração da RTP na quinta-feira, considerando que esta não tinha de comunicar a proposta para a compra dos direitos televisivos da Liga dos Campeões de futebol, o CGI reitera a sua posição.

“O CGI entende que o Conselho de Administração da RTP lhe devia ter comunicado que formalizara em 10 de Novembro uma proposta de aquisição de direitos à UEFA. O CGI considera inadmissível ter sabido da proposta pela imprensa a 20 de Novembro”, refere.

Adianta que “comunicar significa dar a conhecer e que é esta decerto a actividade normal na relação entre o Conselho de Administração e o órgão de supervisão e fiscalização de qualquer empresa.

/Lusa

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