Afinal, a AD terá três partidos

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Nuno Veiga / Lusa

O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro num jantar em Beja

Partido Popular Monárquico achava que Montenegro e Melo são líderes fracos mas, afinal, recupera o trio de outros tempos com PSD e CDS.

De 1979 até 2024. São 45 anos de diferença mas a Aliança Democrática (AD) está mesmo de volta com o trio daquele tempo.

Em 1979, Francisco Sá Carneiro liderava o Partido Popular Democrático (PPD, hoje PSD) e teve a companhia do Centro Democrático Social (CDS) de Freitas do Amaral e do Partido Popular Monárquico (PPM) liderado por Gonçalo Ribeiro Telles.

Há duas semanas foi anunciado – ou confirmado – que o PSD vai concorrer ao lado do CDS nas eleições legislativas de Março deste ano.

No entanto, a nova AD não teria a presença do PPM.

Os monárquicos recusaram entrar na coligação porque acham que Luís Montenegro e Nuno Melo são “líderes fracos” e, além disso, “não têm visão do que se está a passar no país”.

O PPM considerava uma “desonra” não ter espaço para deputados elegíveis para a Assembleia da República; e tinha mesmo ameaçado ir ao Tribunal Constitucional, contra o nome Aliança Democrática, já que não estava integrado.

Algo mudou entretanto porque, nesta quarta-feira, o PSD anunciou que afinal o PPM está mesmo dentro da coligação.

O PSD explica em comunicado que “quis assim recuperar na integra a antiga Aliança Democrática para apresentar ao país a alternativa reformista e moderada que Portugal precisa”.

A AD promete agora “muito mais ambição, para elevados níveis de prosperidade, de crescimento da economia e dos rendimentos e oportunidades para todos os portugueses”.

Recorde-se que esta AD também vai inclui diversos independentes.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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1 Comment

  1. E esta, heim?
    É da minha vista, ou falta a Crista?
    P’ra pior, já basta assim…
    Hehehe!!!
    A”D” Tripartida…. Escavacada….

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