António Pedro Santos / Lusa
Coligação obtém, com a Iniciativa Liberal, o mesmo resultado que deu maioria absoluta ao PS em 2022. Outra sondagem também dá vitória à AD. Luís Montenegro visto como o melhor primeiro-ministro.
A Aliança Democrática (AD), coligação que une o PSD, CDS e PPM, segue em frente na corrida às eleições com 35% das intenções de voto, de acordo com a mais recente sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de opinião (Cesop) da Universidade Católica para o Público, RTP e Antena 1, divulgada esta sexta-feira.
Com os 6% da Iniciativa Liberal (IL), a coligação liderada por Luís Montenegro — que subiu três pontos em relação à última sondagem — obtém o mesmo resultado (41,37%) que deu maioria absoluta ao PS nas legislativas de 2022.
O Partido Socialista (PS) surge em segundo lugar, mas a uma distância considerável da Aliança — apesar da subida de dois pontos percentuais (p.p) em relação às últimas sondagens, conseguiu apenas 29% dos votos.
O Chega mantém-se como terceira força política, mas desceu desde a última sondagem, de 19% para 17% das intenções de voto.
Segue-se a IL (6%), o Bloco de Esquerda (4%), Livre (3%), CDU (2%) e PAN (1%).
Luís Montenegro é visto como o melhor primeiro-ministro.
Questionados sobre quem seria melhor primeiro-ministro, 46% dos inquiridos votaram em Luís Montenegro e 34% em Pedro Nuno Santos. Já 20% disse não saber ou não respondeu.
E a sondagem da Católica não foi a única da noite.
Outra sondagem, da Duplimétrica-IPESPE para a TVI/CNN, coloca a AD na frente, embora com uma distância menos considerável do PS: 24% para as 21% das intenções de voto nos socialistas.
Nesta sondagem, o Chega volta a surgir em terceiro, mais longe das duas maiores forças políticas, com 16% das intenções de voto.
Seguem-se a IL (6%), o Bloco (4%), o Livre (3%) e a CDU e PAN (1%).
Porquê tantas diferenças?
Cada grupo apoiante apresenta a sua sondagem, baseada em métodos “científicos” diferentes.
As sondagens, em vez de serem a divulgação transparente da intenção do voto, não passam de tentativas de manipulação do voto. Bizarro!
Já vimos este filme mais vezes.
A última foi aquando das últimas eleições.
Imediatamente após o fecho das urnas, os adivinhos vaticinavam um “empate técnico”.
Saiu uma maioria absoluta.
Deixem-se se patacoadas. Esses propósitos já não colam.
Já há muito que deixei de acreditar em sondagens. No dia é que se vê.
Para os que falam mal das sondagens, devem pensar que pessoas idóneas e empresas com nome no mercado se vão vender , talvez se estejam a ver ao espelho. Acontece que as sondagens são a opinião daquelas pessoas naquele momento . A amostra pode não ser representativa da totalidade dos votantes no dia das eleições, e mesmo que seja alguma coisa ou acontecimento pode fazer mudar a opinião das pessoas. Vão votar alguns milhões de pessoas e escolher 800 ou 1000 que representem fielmente a intenção de voto de todos os votantes é um tiro no escuro. Quanto maior fosse a amostra mais fiel seria mas as sondagens andam pelos valores que indiquei atrás . Por isso deixem-se de teorias da conspiração.
mais do mesmo… 50 anos de Portugal na miséria! Este pais só aprenderá alguma coisa quando não tiver nada, nem ninguem!
Caro Zap
Existe uma gralha (potencialmente desinformadora) na vossa notícia.
Na sondagem da Católica (que se pode ver através do link da própria notícia) o PS tem 29% e não 22%
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.
Quando nos interessa invocamos as sondagens.
Quando não nos são favoráveis desvalorizámo-las.
Pois, nas últimas legislativas foi o que foi e o PS ganhou por maioria absoluta, mas que nada valeu, pois se haveria de implodir dois anos depois, com catorze membros do Governo demitidos, entre eles o Pedro Nuno Santos.
E o mesmo sucedeu com as eleições à Câmara de Lisboa, em que esperava a vitória do Fernando Medina, do PS, e quem ganhou foi o Carlos Moedas, do PSD.
Haja coerência.
As Sondagens só servem para destabilizar , cada Grupo de Sondagens puxa a Brasa á sua Sardinha que mais lhe convem, ora um dia vai um á frente outro dia vai outyro, isso é facil de ver, se fizerem as Sondagens no Norte é uma coisa , se fizerem no Sul é outra se fizerem no Interior é outra , e por ai fora