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Acusação a Ricardo Salgado parada por sigilo profissional

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Mário Cruz / Lusa

Ricardo Salgado, ex-presidente do BES

A última acusação que o Banco de Portugal (BdP) lançou contra Ricaro Salgado está parada porque um ex-administrador do banco, testemunha-chave no processo, se recusa a levantar sigilo profissional.

O último processo que o Banco de Portugal (BdP) abriu no caso BES, relacionado como o caso Eurofin, em que Ricardo Salgado é o protagonista, está praticamente fechado, mas ainda não produziu condenação.

Ao longo de cinco anos, Salgado e a sua equipa terão conseguido, através da emissão e recompra de títulos de obrigações, retirar 1,3 mil milhões de euros do BES para suportar a liquidez de empresas do grupo, o que fragilizou a solvência do banco que acabou alvo de uma medida de resolução aplicada em agosto de 2014. A acusação do BdP aponta que parte do dinheiro que viajou pela Eurofin acabou naa ES Enterprises.

De acordo com o jornal Público, o BdP arrolou como testemunha Rui Silveira, advogado e ex-administrador do BES, da equipa do banqueiro, mas este acabou por alegar que não podia prestar declarações por estar sujeito ao dever de sigilo profissional, que só poderia deixar cair com autorização da Ordem dos Advogados (OA).

O BdP solicitou que Rui Silveira requeresse à OA o levantamento das suas obrigações, mas este respondeu que não estava disponível para o fazer. Isto aconteceu em julho de 2019. “Não estive, nem estou, disponível para testemunhar, devido à minha condição de jurista”, disse o advogado, em declarações ao Público.

A última palavra fica nas mãos da OA. Enquanto isso não acontece, a acusação contra Salgado continua por fechar.

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2 Comments

  1. mais correcto seria morte desta corja toda assim poupavam tinta e mais gastou neste processo, k nao vai levar a nada senao a gastos publicos e perda de tempo e credibilidade na justica.

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