O procurador italiano de Bari Giuseppe Volpe anunciou hoje a abertura de uma investigação criminal sobre o incêndio que ocorreu a bordo do ferry que fazia a ligação entre Itália e a Grécia.
A investigação vai tentar perceber como é que o navio se incendiou e se houve negligência por parte da tripulação, que já foi criticada por alguns passageiros por alegadamente não estar preparada para o sucedido nem estar bem treinada sobre os procedimentos de evacucação do ferry.
O dono da embarcação garantiu, entretanto, que todas as medidas de segurança foram tomadas e que o ferry tinha passado todas as inspeções de segurança, incluiundo as portas de incêndio, no dia 19 deste mês.
Ao princípio desta manhã, a Marinha italiana elevou para 310 o número de passageiros resgatados do ferry que se incendiou no domingo, no mais recente balanço divulgado às 08:30 (menos uma hora em Lisboa).
A bordo do Norman Atlantic seguiam 478 pessoas, pelo que ainda falta retirar do ferry, que fazia a ligação entre a Grécia e a Itália, 168, segundo os dados divulgados pela Marinha italiana.
As operações de salvamento decorreram durante a noite de domingo e madrugada de hoje, apesar das adversas condições do Mar Adriático.
O acidente com o ferry, fustigado por um mar tempestuoso, além do frio e do fumo de um incêndio a bordo – entretanto dado como circunscrito – resultou em 5 vítimas mortais.
O incêndio no navio, que fazia a ligação entre Patras, na Grécia, e Ancona, em Itália, deverá ter começado no convés destinado aos veículos quando o ferry se encontrava a cerca de 81 quilómetros da ilha grega de Corfu.
A bordo do ferry estão entre 20 a 25 camiões carregados de azeite, num total de 195 veículos.
O ministro da Marinha grego informou que 268 passageiros são gregos e a tripulação é composta por 22 italianos e 34 gregos. Viajam ainda no navio 54 turcos, 44 italianos, 22 albaneses, 18 alemães, além de cidadãos suíços, franceses, russos, austríacos, britânicos e holandeses.
/Lusa
Já esperava esta frase”O dono da embarcação garantiu, entretanto, que todas as medidas de segurança foram tomadas e que o ferry tinha passado todas as inspeções de segurança, incluindo as portas de incêndio, no dia 19 deste mês”
A grande questão é saber se para além dos equipamentos estarem em condições quem fiscaliza a qualidade das tripulações, se estas treinam os diversos exercícios de segurança, etc…No Costa Concordia arranjaram um culpado(o Comandante) e não falaram do essencial manipulando a opinião publica. A segurança dos navios de passageiros diz respeito a muitas entidades e pessoas e arrisco a dizer que é deficitária.