O filme “Grand Budapest Hotel”, de Wes Anderson, venceu cinco prémios Bafta, de cinema do Reino Unido, mas os principais galardões foram repartidos entre “A teoria de tudo” e “Boyhood: Momentos de uma vida”.
Numa cerimónia realizada no Royal Opera House, en Londres, “Boyhood: Momentos de uma vida“, que acompanha a história de uma família ao longo de 12 anos, foi eleito o melhor filme e Richard Linklater o melhor realizador.
O terceiro Bafta do filme foi para Patricia Arquette como melhor atriz secundária.
“Grand Budapest Hotel” liderava a edição deste ano com onze nomeações, mas acabou por arrecadar cinco prémios, entre os quais o de melhor argumento original, banda sonora e três categorias técnicas.
A noite foi ainda de derrota para “Birdman (ou a inesperada virtude da ignorância)”, de Alejandro González Iñárritu, um dos favoritos aos Óscares. Das dez nomeações para os Bafta, recebeu apenas um prémio, de melhor fotografia, para Emmanuel Lubezki.
O filme “A teoria de tudo“, de James Marsh, sobre o físico Stephen Hawking, conquistou o Bafta de melhor película britânica, de melhor ator, pela interpretação de Eddie Redmayne, e de melhor argumento adaptado.
O próprio Stephen Hawking, de 73 anos, esteve na cerimónia e entregou o Bafta de “Melhores efeitos especiais” ao filme “Interstellar“, de Christopher Nolan.
Julianne Moore recebeu o prémio de melhor atriz principal pela interpretação de uma mulher que descobre ter Alzheimer, em “O meu nome é Alice“.
“Whiplash – Nos limites“, sobre a relação tirânica entre um professor de bateria e o seu aluno, valeu a J.K. Simmons o Bafta de melhor ator secundário. O filme recebeu ainda os prémios de melhot montagem e melhor som.
O filme polaco “Ida“, de Pawel Pawlowsky, que soma mais de 50 galardões internacionais e está nomeado para os Óscares, recebeu o Bafta de melhor filme em língua não inglesa.
Os Bafta, que cumpriram a 68ª. edição, são os prémios atribuídos anualmente pela Academia de Cinema do Reino Unido.