Os bebés nascidos a partir deste mês deixam de ser da geração dos “miúdos do iPad”. Nascida entre 2025 e 2039, como será a geração Beta?
A Geração Beta vai constituir 16% da população mundial até 2035, estimou a empresa de investigação McCrindle. Segundo o artigo, muitas das crianças que estão a nascer nesta geração vão viver até ao século XXII.
E não parece assim tão descabido: em Portugal, por exemplo, a esperança média de vida ronda os 81 anos. Segundo essas contas, um bebé que esteja a nascer neste momento viverá até ao ano de 2106.
Nos últimos 100 anos, foram 7 as gerações que antecederam os novos Beta, que nascerão entre 2025 e 2039.
Em 1928, iniciou-se a Geração Silenciosa, que terminou com o fim da Segunda Guerra Mundial (1945), dando início à geração dos Boomers. Em 1965, começou a Geração X, que em 1981 deu lugar aos Milennials (ou geração Y). Quem nasceu entre 1997 e 2009 pode apelidar-se de “Gen Z”, ou “geração Z”.
Já as crianças que nasceram a partir de 2010 até agora, pertencem à geração Alpha, que tem sido chamada de “miúdos do iPad”, por ter sido fortemente impactada pelo desenvolvimento e utilização recorrente da tecnologia, recorda a Science Alert.
Foi a própria empresa McCrindleque criou as nomenclaturas de Alpha e Beta, e justifica que escolheu estes nomes, as primeiras letras do alfabeto grego, “para significar não apenas as novas gerações, mas as primeiras gerações que serão moldadas por um mundo totalmente diferente“, referindo-se ao surgimento da IA à evolução tecnológica.
“Para a Geração Beta, os mundos digital e físico não terão fronteiras. Enquanto a Geração Alfa experimentou a ascensão da tecnologia inteligente e da inteligência artificial, a Geração Beta viverá numa era em que a IA e a automação estão totalmente integradas na vida quotidiana — desde a educação e os locais de trabalho até aos cuidados de saúde e ao entretenimento”, escreve a empresa no site.
“Serão provavelmente a primeira geração a experimentar o transporte autónomo em grande escala, as tecnologias de saúde “vestíveis” (utilizados como uma peça de roupa) e os ambientes virtuais imersivos como aspetos normais da vida quotidiana“, escrevem ainda.
Para além disso, garantem os investigadores, “os seus anos de formação serão marcados por uma maior ênfase na personalização — os algoritmos de inteligência artificial adaptarão a sua aprendizagem, as suas compras e as suas interações sociais de formas que hoje apenas podemos começar a imaginar”.
A empresa estudou ainda a utilização de telemóveis por parte das crianças e o controlo destes pelos pais. Concluiu que os pais da Geração Z são mais propensos a que limitar o tempo de ecrã dos seus filhos é uma prioridade (36% pais da Geração Z em comparação com 30% pais da Geração Y).
Atualmente, a tecnologia já não é vista como um mar de rosas, como as gerações mais antigas a veem, aproveitando-a como uma ferramenta de educação e entretenimento. Agora, os pais estão mais conscientes do seu lado negro.
É um pau de dois bicos, e é a postura dos pais face à IA que vai ditar o futuro da geração que nasce neste momento. Que surpresas nos reservam os nossos sucessores?
Certamente viverão até ao século XXI, pois que já nasceram nele… Mas talvez seja a primeira geração a saber o que é um “pau de dois gumes” 😉
ao menos não escreveram pau de dois legumes! o Zap reúne conteúdos engraçados e vale a pena seguir para estar a par de algumas curiosidades… mas a nível de qualidade é zero.
Talvez século XXII…
E a geração Nutela? Ou a geração mimimi?