As equipas da administração pública que reduzam despesas iguais ou superiores a 50.000 euros, preservando a qualidade dos serviços aos cidadãos, podem candidatar-se a partir de sexta-feira a incentivos financeiros e não financeiros, segundo uma portaria hoje publicada.
O diploma do Ministério das Finanças especifica que os incentivos não financeiros incluem “a promoção de ações de formação profissional, a criação de condições para experiências de trabalho em instituições internacionais, a promoção do recurso ao teletrabalho e a melhoria da oferta de amenidades, nomeadamente, salas de refeição e espaços sociais e de convívio, ou outros incentivos que sejam propostos na candidatura”.
O valor dos incentivos a distribuir pela equipa em cada ano é de 50% do montante referente à redução de despesa validada pela Inspeção Geral de Finanças, até um limite anual global de 100% da massa salarial mensal da equipa responsável pela melhoria de eficiência.
A possibilidade de serem fixados incentivos e outros mecanismos de estímulo à eficiência, no âmbito da administração direta e indireta e no Setor Empresarial do Estado, estava prevista na Lei do Orçamento do Estado para 2017.
O objetivo desta media, segundo o preambulo do diploma, é o de promover condições para que os ganhos de eficiência sejam adotados por “todos os serviços da administração direta e indireta do Estado, de forma regular e abrangente”, permitindo-se a identificação das boas práticas e a promoção de poupanças sem prejuízo para a qualidade dos serviços públicos prestados.
O Governo salienta ainda os benefícios da promoção da adoção de práticas de eficiência da despesa pública, nomeadamente potenciar uma maior robustez dos sistemas de informação e aumentar o desempenho organizacional, permitindo a obtenção de poupanças e a realização da respetiva avaliação pela autoridade de auditoria.
// Lusa
E quanto não poupariam aos contribuintes se fossem reduzidos o número destes f (-de) p’s que estorvam e complicam mais do que ajudam e simplificam no contacto com o público?
Então e agora os Sindicatos não convocam nenhuma greve em protesto contra esta medida????
o privado sempre incentivou a poupança de recursos materiais e ainda mais os recursos humanos. o premio é a manutenção do posto de trabalho! poupa-se na palha e gasta-se no milho lá diziam os antigos.
Ainda ontem fui a uma repartição de finanças e por curiosidade vi o grafico dos funcionários e são 40 numa unica repartição,façam as contas quantas temos no país.Não vi nenhum a trabalhar com cara de cansado,alias aquilo só funciona a uma velocidade e parado,se fosse um serviço privado teria no maximo 10 pessoas e tinham de ter capacidade de fazer,caso contrario daqui a 6 meses estão na rua.Por uma questão etica todos devermos poupar,façam como fazem em casa,pois quando é dinheiro de outra pessoa é sempre mais facil de gastar.Façam por merecer o seu posto de trabalho os contribuintes agradecem.
República das bananas
Não entendo isto! Anda-se a poupar uns tostões para que!? Porque não cortam nos salários dos que ganham mais?! Existem tantas pessoas com salários milionários e não fazem o que deveriam fazer! Poupar uns tostões para outros esbanjarem dez vezes mais…lol