Três astronautas norte-americanos, incluindo a primeira mulher e o primeiro negro, e um canadiano, também o primeiro, foram escolhidos para orbitar a Lua na missão Artemis com lançamento previsto para 2024.
A agência espacial norte-americana, NASA, apresentou esta segunda-feira os quatro astronautas que em 2024 vão embarcar na nave Orion, da missão Artemis, para uma viagem à Lua — a primeira em 52 anos.
Reid Wiseman, Victor Glover e Christina Hammock Koch, da agência espacial norte-americana, NASA, e Jeremy Hansen, da agência espacial canadiana, CSA, ficarão na órbita da Lua a bordo da nave Orion.
Esta é a primeira vez que um voo espacial leva à Lua uma mulher astronauta, um astronauta negro e um astronauta canadiano.
A missão, com a duração total de cerca de 10 dias, é a primeira tripulada do novo programa lunar da NASA, Artemis. Em novembro do anos passado, a NASA ensaiou com sucesso o seu regresso à Lua com a missão não-tripulada Artemis I.
Em comunicado, a NASA adianta que a missão Artemis II será comandada pelo astronauta Reid Wiseman e pilotada por Victor Glover, que se tornará no primeiro negro a rumar à Lua.
Fazem parte também da tripulação o canadiano Jeremy Hansen, que se estreará em voos espaciais, e Christina Hammock Koch, que esteve na Estação Espacial Internacional como engenheira de voo e é a mulher que esteve mais tempo seguido no espaço.
A nave Orion não vai pousar na Lua, mas a missão Artemis II é mais um passo no ambicioso projeto da NASA para regressar ao nosso satélite natural — com o objetivo de estabelecer, a médio prazo, uma presença humana duradoura na superfície lunar e, finalmente, lançar uma viagem a Marte.
A NASA espera, depois da Artemis II, colocar de novo astronautas na superfície da Lua em 2025, incluindo a primeira mulher e o primeiro negro.
A missão Artemis II visa, de acordo com a NASA, “testar os sistemas de suporte de vida” da nave Orion e “validar as capacidades e as técnicas necessárias para os humanos viverem e trabalharem no espaço profundo”.
A Orion será lançada da Terra pelo novo super-foguetão SLS, com 98 metros, o mais poderoso alguma vez construído pela agência espacial norte-americana NASA.
Sete missões, doze homens na Lua
Até agora, apenas astronautas norte-americanos viajaram em direção à Lua, em 7 missões tripuladas realizadas entre 1969 e 1972 no âmbito do programa Apollo.
Em 1970, a missão Apollo 13 teve problemas técnicos e não atingiu o objetivo de pousar na Lua, tendo tido que realizar uma manobra em órbita do satélite para ganhar impulso e regressar à Terra. Foi no decorrer desta missão que o astronauta Jack Swigert proferiu a celebre frase “Houston, we have a problem“.
Cada uma das restantes seis missões tripuladas do programa Apollo levou à Lua três astronautas, dos quais dois pisaram a superfície lunar.
No dia 20 de julho de 1969, Neil Armstrong , comandante da Apollo 11, tornou-se o primeiro homem a dar esse grande passo para a Humanidade.
Os passos de Armstrong foram seguidos por Edwin “Buzz” Aldrin, o segundo homem a pisar a Lua. O terceiro tripulante da missão, Michael Collins, permaneceu em órbita lunar no módulo de comando Columbia.
Durante a missão Apollo 17, Harrison Schmitt tornou-se o 12º e último homem a chegar à Lua.
Mas para a história como “último homem na Lua” ficou o comandante da missão, Eugene Cernan, que a 14 de dezembro de 1972 deu os últimos passos de um habitante da Terra no solo do seu satélite natural.
ZAP // Lusa
Eu não diria melhor!… Era bonito…
Infelizmente, perante a realidade atual, se tal acontecesse, seria por que os mesmos já tinham detonado as suas bombas nucleares e estariam a fugir da radiação que se iria espalhar pelo planeta terra… 🙁
Por este andar, podem nessa altura tirar umas fotos dos cosmonautas russos e chineses e montarem o centro espacial ILRS.. É pá, pessoal, deixem de ser seguidistas, porque a vida é curta, e andamos a jogar ao ser-humano melhor que tu. “Nossa relação mais básica é que nós todos habitamos este planeta. Todos nós respiramos o mesmo ar. Todos nós prezamos futuro dos nossos filhos. E nós somos todos mortais” TRATEM DESSA MONA, E NÃO OLHEM SÓ PARA O PRAZER DO POPÓ E DA NOVA CASINHA. Quando forem velhotes e doentes vão-se lembrar das patacoadas tristes que escreveram sem saber porquê. Esta subserviência a tudo o que é USA é doença.