Em contraste com o mega-falhanço do Zano, a câmara voadora Lily parece estar bem lançada para atingir os altos voos a que se propunha, contando já com 60 mil unidades vendidas e 34 milhões para tornar isso realidade.
Não há qualquer garantia de que um projecto seja bem sucedido apenas por ter angariado muitos milhões de dólares em crowdfunding, mas no caso desta câmara voadora, parece estar tudo bem encaminhado para que tal aconteça.
As filmagens de férias e fins-de-semana estão prestes a tornar-se muito mais artísticas com a ajuda deste simpático drone, chamado Lily – que na prática é uma câmara voadora com a qual não temos que nos preocupar.
A proposta da Lily é disponibilizar uma câmara que funciona de forma praticamente autónoma, seguindo o seu dono, que transporta um tracker que também permitirá controlar o tipo de movimento a fazer ou tirar fotos manualmente.
Embora há muito se tenha acesso a quadcopters com câmaras de todos os tamanhos e preços, normalmente isso implica a necessidade de alguém os controlar remotamente – que no caso da Lily não é necessário.
A ideia é muito interessante, mas havia, na altura do lançamento do crowdfunding, a pequena grande questão de se estar a apostar 499 dólares num produto inexistente, sem qualquer prova dada de que conseguiria fazer tudo o que prometia – lançamento e aterragem fácil, à prova de água, etc.
Mas ao que parece, a ideia por si só foi suficiente para convencer milhares de interessados – cerca de 60 mil – que já permitiram aos seus criadores encaixar 34 milhões de dólares… sem terem entregue ainda uma única unidade.
Algo que prometem que irá começar a ser feito em breve, cumprindo com a data de Fevereiro que inicialmente tinha anunciada para o início das entregas.
Neste momento, a câmara/drone Lily pode ser pré-comprada no site oficial por um valor de cerca de 800 dólares.