Judeus e palestinianos unem-se contra a decisão do ministro da Educação de Israel que decidiu banir do programa de ensino um livro que fala de um romance entre uma mulher judia e um homem árabe. E mostram a sua revolta com beijos.
A iniciativa foi promovida pela revista Time Out e junta casais de heterossexuais e de homossexuais mistos – com um elemento judeu e outro palestino – como reacção à proibição do livro “Gader Jayá” (“Vida de Fronteira”, em tradução livre), da escritora Dorit Rabinyan.
O ministério da Educação de Israel decidiu retirar a obra da lista de livros incluídos no programa de Ensino argumentando que “encoraja a assimilação” e que “as relações íntimas entre judeus e não judeus ameaçam a separação de identidades“.
A medida suscitou muitas críticas nas redes sociais e vários escritores, intelectuais e outras personalidades de Israel já lamentaram também a decisão do ministério liderado por Naftali Bennett, do partido nacionalista religioso Lar Judaico.
Na oposição trabalhista, o líder Isaac Herzog diz que já comprou vários exemplares do livro, incitando os israelitas a comprarem-no também.
ZAP
É o abençoado direito dalguns destes porcos da politica de decidir o que é bom para o povo.
Os políticos de Israel que querem a “separação de identidades” entre judeus e não judeus aprenderam com Hitler, que queria exatamente a mesma coisa. Fantástico!