Duas pessoas suspeitas de planearem atentados durante as celebrações de Ano Novo em Bruxelas foram detidas, depois de várias operações policiais, anunciou esta terça-feira a Procuradoria belga em comunicado.
A investigação resultou na detenção de seis pessoas, das quais quatro foram libertadas, e revelou “ameaças sérias de atentados em lugares emblemáticos de Bruxelas durante as festas de fim de ano”.
Um dos suspeitos foi preso porque, para além de planear ataques, também desempenhava “um papel de liderança em atividades de um grupo terrorista” para recrutar novos membros. Outro também enfrenta acusações de “participação em ativistas de um grupo terrorista”.
Segundo o mesmo comunicado da Procuradoria belga, ainda durante as buscas foram apreendidos material informático, equipamentos de treino militar e propaganda do Estado Islâmico.
O comunicado adiantou que estas detenções não estão relacionadas com os atentados de novembro, em Paris, e que “não serão dadas mais informações por agora”.
Logo depois dos ataques na capital francesa, Bruxelas aumentou para o nível máximo (4) o alerta de terrorismo, por suspeitas de uma “ameaça séria e iminente” de ataques terroristas.
Neste momento, o país já baixou o nível de alerta para 3 mas as autoridades continuam atentas para eventuais ataques, tanto que, até janeiro, vão andar nas ruas belgas cerca de 700 militares.
Nos últimos dias, o continente europeu tem estado em alerta para eventuais ataques no dia da passagem de ano, depois de um alerta lançado pela polícia austríaca.
O aviso, que alegadamente terá sido feito pelos serviços secretos de um “país amigo”, contêm nomes concretos de possíveis terroristas e dá conta de que podem suceder ataques em locais com grandes concentrações de pessoas em várias capitais europeias.
ZAP / ABr
