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CGD precisa de 385 milhões de euros para pagar o que deve ao Estado

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João Carvalho / wikimedia

Edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos, CGD

Edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos, CGD

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) terá alertado o anterior governo para o facto de necessitar de reforçar o seu capital, de modo a conseguir pagar ao Estado o empréstimo de 900 milhões de euros em obrigações convertíveis (CoCos).

A notícia é avançada pelo Expresso, que salienta que a CGD necessita de 385 milhões de euros, além de outras medidas adicionais para poder pagar o que deve.

A publicação cita um documento que terá sido enviado em Julho de 2015 pela CGD à antiga ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.

No texto em causa,  o Banco estatal mencionará três medidas para permitir o reforço de capital em 800 milhões de euros.

A primeira medida seria entregar à CGD 49% da ParCaixa, que resulta da parceria entre a Caixa e a Parpública, o que resultaria numa entrada de capital da ordem dos 400 milhões de euros.

A segunda medida visa reclassificar a provisão em termos contabilísticos para o médico dos trabalhadores e reformados da CGD, o que resultaria num reforço de capital de 400 milhões de euros.

Finalmente, a CGD aborda as possíveis vendas do Mercantil Bank, na África do Sul, e da participação minoritária que detém no BNU Macau.

A reacção do governo anterior a estas medidas não é conhecida e o actual Executivo também ainda não se pronunciou.

O Expresso reforça que “só em 2017 será possível devolver dinheiro dos contribuintes”.

Entretanto, de acordo com o semanário, a reestruturação da CGD deve continuar com o fecho de balcões e a redução de pessoal.

ZAP

4 Comments

  1. Vão pedi-los ao Armando Vara, Hélder Batáglia, Sócrates, Vale do Lobo, Santos Silva, administradores do BES entre outros. É aí que estão esses e outros milhões.
    Depois de os devolverem . . . CADEIA MUITA para todos.

  2. Então afinal os banqueiros não há um que escape, se são privados lá vem a esquerdalha gritar que o mal está aí mesmo ,se são públicos encontram-se na mesma situação, restar-lhes-à brevemente gritar que afinal o mal é mesmo existirem bancos e que o melhor é depositar a massa no PS/BE/PCP e que o nosso futuro ficará assegurado.

  3. Portugal tem um défice diário enorme,tudo que consume
    em grande parte será importado. Os setores automóvel e combustíveis são 35 a 39%, setor alimentar,medicamentos
    energias, aviões,comboios,materiais para a construção,aço,
    etc. Estas são as rubricas mais importantes. A corrupção anda
    nos 15%, pode aumentar se a economia cair. Quanto aos PS e
    ou PSD existem pessoas importantes muito corruptas, com os
    montantes conhecidos de 30 milhões e 3000 milhões. Quanto
    Aos Bancos, não Haverá banco que resista com uma economia
    sempre em queda, nem bancos nem empresas, nem governos.
    Os projetos da Europa estão errados e infelizmente a Europa
    também irá ter um colapso econômico. O projeto pior de todos
    A.T. Autoridade Tributária. Esta autoridade sozinha contribui e
    contribuiu para o colapso da maioria das empresas e pessoas.
    Com um tribunal e juízes próprios, condena e despeja fora as
    empresas e famílias, que tanto sofreram durante anos, para
    paga os seus haveres, sendo parte dos condenados vítimas da
    crise que continua no nosso Pais. Este organismo contribui para
    a queda dos valores imobiliários, patrimoniais e bancos,pois os
    bancos são os maiores credores, passando a riqueza para os
    administradores de insolvências e capitais fora do pais, com os
    agentes de execuções no meio destes crimes, lesa a Pátria.
    Toda estas organizações tem viaturas top gama e muito capital.
    Nenhuma nada construiu, mas tudo destroem, não entendo!
    Todos estes problemas tem solução, já tenho apresentado as
    soluções ou parte delas, aos partidos. Acho que não será o mais
    Importante para eles, lamento.
    Joao.

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