A Força Aérea dos EUA está a preparar-se para equipar os seus aviões de combate com armas e escudos defensivos de alta tecnologia laser que fazem lembrar a “Guerra das Estrelas” – e a concretizar já daqui a cinco anos.
Os responsáveis do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea norte-americana (AFRL) acreditam que podem tornar a ficção científica em realidade em 2020, altura em que pretendem testar uma destas armas lasers num caça a jacto.
“Vemos a tecnologia a evoluir e a amadurecer até ao ponto em que pode mesmo ser usada”, salienta o engenheiro da AFRL, Kelly Hammett, em declarações à CNN.
Esta evolução de que fala Kelly Hammett pode permitir afixar nos caças de combate cápsulas de armas de energia laser dirigida que permitirão um abastecimento ilimitado de munições, facilitando o ataque continuado a vários alvos.
Isto comporta custos muito mais baixos do que os despendidos com os dispositivos usados actualmente.
No horizonte está também a colocação de um escudo defensivo num avião que usará o poder da energia laser para destruir qualquer míssil ou avião inimigo que se aproxime do seu raio de acção.
Inovações a imitarem a ficção da “Guerra das Estrelas” que se podem tornar realidade graças à tecnologia conhecida como Sistema de Defesa de Área de Alta Energia Líquida Laser, ou HELLADS – High-Energy Liquid Laser Area Defense System.
“O objectivo do programa HELLADS é desenvolver um sistema de arma laser de 150 kilowatts que é cerca de 10 vezes mais pequeno e leve do que os lasers actuais com um poder semelhante, para permitir a integração em aeronaves tácticas para auto-defesa e ataque a ameaças terrestres”, explica a DARPA, a Agência de Projectos de Pesquisa Avançada de Defesa do Pentágono.
“Acredito que teremos uma cápsula de energia dirigida num avião de combate muito em breve”, confidenciou o general da Força Áerea norte-americana, Hawk Carlisle, durante uma conferência, onde falou da Guerra de Quinta Geração.
Segundo o Ars Technica, o general focou também a possibilidade de utilização, a breve prazo, de bombas inteligentes, que podem ser programadas por um piloto, logo depois de serem lançadas do avião, para explodirem de um certo modo e num dado momento.
O general realça a importância de poder recorrer a ataques cibernéticos às redes e sistemas de comunicação dos inimigos.
É crucial poder “usar a cibernética para negar à aviação adversária a capacidade de levantar voo“, explica Hawk Carlisle.
SV, ZAP
E sempre as armas e a guerra como primeira opção, quando a vida na Terra já não for mais possível de que servirão as armas para a sobrevivência da espécie humana no planeta?