Esta medida pretende reduzir o tempo de espera em algumas áreas do Serviço Nacional de Saúde. Além disso, estão ainda a ser faladas as hipóteses de começar a haver dentistas nos centros de saúde e de haver remédios para o cancro nas farmácias.
A partir do próximo ano, os utentes vão poder escolher o hospital público onde querem ser tratados, uma decisão que será tomada em conjunto com o médico de família, avança o Diário de Notícias esta quinta-feira.
Esta é uma das medidas que faz parte da lista de prioridades do Ministério da Saúde e tem como objetivo dar uma resposta mais rápida a áreas que tenham maiores tempos de espera, tal como cirurgia, consultas ou exames.
“Dentro do SNS queremos criar um mercado interno de competitividade, criando mais capacidade para executar mais atos em áreas em que o tempo de espera é mais relevante”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo.
Segundo o secretário de estado, o objetivo é aproveitar os recursos de algumas unidades para dar resposta à falta que existe noutros hospitais.
“A ideia é que o doente discuta com a equipa de família, em função da sua doença, e possa optar pelo hospital que melhor pode tratar o seu problema e dar resposta em consultas, cirurgias e exames. Se temos capacidade de resposta dentro do SNS, o ideal é funcionar em rede. Queremos que o doente possa optar pela unidade mais eficaz”, explicou.
“Queremos em 2016 ter experiências reais, aferir os resultados e estender ao resto do país”, acrescentou, informando ainda que o SNS vai apostar também em equipas fixas nas urgências.
Também nos centros de saúde vão ser aplicadas novas medidas como a oferta de médicos dentistas, algo que está a ser discutido com a Ordem dos Dentistas. A aposta passa ainda por reforçar a oferta com a possibilidade de realizar exames e análises nestas unidades de saúde.
O ministério reuniu ainda com a Ordem dos Farmacêuticos e associações de farmácias para avançar já no próximo ano com a entrega de remédios para o cancro e doenças infecciosas em algumas farmácias.
“Tudo será feito em estreita ligação com o hospital onde o doente é tratado. Queremos perceber se a medida aumenta a adesão, melhora os resultados clínicos e torna mais fácil ir buscar a medicação. Estamos a escolher os melhores locais para o fazer”, afirma Fernando Araújo.
Por último, nos cuidados continuados espera-se o avanço de redes na saúde mental e pediatria, assim como equipas domiciliárias que vão a casa ajudar doentes e familiares.
ZAP
R E I V I N D I C A Ç Ã O
PELO DIREITO Á SAÚDE
“ Ministro da Saúde ”
São muitos os cidadãos portadores de deficiência, com paraplegia que aguardam o internamento Hospitalar, em particular os que detêm grandes escaras, aguardam longo tempo para serem submetidos a cirurgias plásticas
Atendendo a esta problemática .Vimos chamar a atenção do Governo, e solicitar-lhe a sua intervenção junto do Ministério da Saúde, no sentido de que este Ministério dei-a respostas atempadas no internamento a todos quantos esperam por este tipo de operações.
É óbvio que nós os deficientes não encontramos resposta nos Hospitais Regionais do Interior, por falta de especialistas na área da Cirurgia Plástica. Se assim é somos forçados a internamento em Hospitais Centrais, como Porto, Coimbra, Lisboa.
É certo que o SNS não dá resposta a nível local, mas é um paradoxo que os Hospitais centrais também não deiam resposta atempadas a situações que requerem resposta imediata. “ Amanha poderá ser tarde” para muitos de nós.Esta situação é extensiva a outros cidadãos que aguardam muitos meses para que os chamem para os diversos internamentos. Para ilustra esta questão Juntamos as seguintes fotos de um colega que mostram a gravidade das escaras que tem neste momento.
Até Quando?..
A saúde está um caos em Portugal. O ambiente vivido nas urgências e nos hospitais, desde o Inverno, ou seja, desde que o governo de esquerda tomou posse, é de tempos de guerra. Não há médicos, não há enfermeiros, não há material e até as auxiliares escasseiam.
O PS nada diz sobre isto. O silêncio do BE e do PCP é ensurdecedor. Quem recorreu a hospitais durante o último meio ano sabe que temos total razão ao afirmar que o governo de esquerda abandonou completamente a saúde, os profissionais que trabalham na área e os pacientes.
A esquerda não está minimamente preocupada com a saúde dos portugueses. Os socialistas e comunistas já definiram as suas prioridades há muito tempo. Questões como criminalizar os piropos, descriminalizar o consumo de droga e várias questões relacionadas com preferências sexuais são as prioridades da esquerda. E enquanto o país tem as atenções voltadas para esses temas os portugueses vão morrendo nos hospitais.