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Manuel Alegre com António Costa
António Costa mudou de ideias: afinal, é Carlos César, presidente do Partido Socialista, que vai ser o número um da lista para o Conselho de Estado que reúne a esquerda parlamentar. Manuel Alegre confirma que chegou a ser convidado.
Marques Mendes tinha confirmado no domingo que o histórico socialista Manuel Alegre seria reconduzido ao órgão responsável por aconselhar o Presidente da República – algo que o mesmo confirma, tendo chegado mesmo a aceitar.
Só que, entretanto, António Costa mudou de ideias e escolheu antes Carlos César, presidente do PS e líder da bancada parlamentar.
“A princípio era para ser eu. Mas parece que há uma tradição segundo a qual o número um da lista é sempre ou o secretário-geral do PS ou o presidente do partido”, refere Manuel Alegre ao Diário de Notícias. “Ora, o secretário-geral já está no Conselho de Estado. Assim, avançou o presidente do partido”.
Contactado pelo DN sobre a situação, Carlos César recusa fazer comentários: “O formato [da lista] foi comigo, os nomes são com o secretário-geral“.
Manuel Alegre integrava o órgão de aconselhamento do Presidente da República há vários anos, e via com bom grado o cenário de ser primeiro numa lista que juntaria personalidades de vários partidos.
“Por mim, fico contente que no meu lugar vá um representante do Bloco de Esquerda ou do PCP”, disse Alegre ao DN.
O histórico socialista fez do diálogo entre esquerdas uma das lutas da sua vida e chegou a reunir em torno de si o apoio do PS e do Bloco na sua candidatura presidencial de 2006.
Alegre foi um dos principais apoiantes da ascensão de António Costa à liderança do PS, sendo um entusiasta dos acordos à esquerda que permitem ao Primeiro-ministro ter apoio maioritário no Parlamento. Já Carlos César foi em 2010/2011 um dos principais apoiantes dentro do PS da segunda candidatura presidencial de Alegre.
A eleição para o Conselho de Estado de cinco personalidades escolhidas pelo Parlamento tem lugar esta sexta-feira, último dia de trabalho antes das férias de Natal, e o prazo para apresentar as listas – deverá haver uma para os partidos de esquerda e outra do PSD e CDS – termina amanhã.
Na lista da esquerda, o primeiro nome deverá ser o de Carlos César, seguindo-se uma personalidade indicada pelo Bloco de Esquerda (prevê-se que a escolha recaia sobre Francisco Louçã) e uma indicada pelo PCP – provavelmente Jerónimo de Sousa.
À direita – que terá dois eleitos -, o primeiro nome deverá ser o de Pinto Balsemão, que é assim reconduzido, e um nome do CDS, que Marques Mendes afirma poder não ser Paulo Portas.
ZAP
É assim mesmo: palavra dada é palavra cumprida…ups
É uma falta de respeito… mas muuuuuuuuuuuuuuuito poucochinho!
Quais comadres!
No meio de tanta desgraça que este “pocachinho” vai causar (mas que é bem feito para ver se os portugueses aprendem de uma vez que não há almoços grátis) pelo menos entrámos num período de humor negro ímpar na história do país – todos os dias me rio à fartazana com as idiotices desta nova sub-espécie de “socratinus criminosus” que o PS aconselhou ao país!
Eu vou sofrer muito com o que o futuro nos trará, mas pelo menos tenho a compensação de saber que muitos dos tristes que nele votaram vão sofrer ainda muito mais (salvo os muitos que votaram só para terem tacho)
Gozem agora a maravilhosa governação que queriam! As importantes medidas que vão defender os pobres! – e atenção – que os pobres para estes senhores são os funcionários públicos e os trabalhadores da TAP, CP e CARRIS – ou seja – os mais beneficiados dos trabalhadores por conta de outrém!!!!!!!!
Se isto é ser de esquerda ……