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Já identificados um francês, um sírio, uma mulher e um adolescente entre os terroristas

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Yoan Valat / EPA

Agentes da polícia francesa junto ao corpo de uma das vítimas do ataque ao Bataclan

Agentes da polícia francesa junto ao corpo de uma das vítimas do ataque ao Bataclan

Um cidadão francês, conhecido da polícia e dos serviços de informações, foi identificado pelos investigadores como um dos presumíveis atacantes da sala de espetáculos Bataclan, um dos alvos dos atentados de sexta-feira em Paris, segundo vários ‘media’ franceses.

O corpo foi identificado pelas impressões digitais, segundo fontes da investigação citadas pela agência France Presse, a rádio Europe 1 e o jornal Libération.

Segundo a Europe 1, trata-se de um jovem natural de Courcouronnes, a cerca de 35 quilómetros de Paris, conhecido da polícia e dos serviços de informações por ligações ao ‘jihadismo’.

O teatro Bataclan, onde morreram pelo menos 82 pessoas, foi um dos alvos dos vários atentados perpetrados na sexta-feira à noite em Paris, que fizeram pelo menos 128 mortos, um dos quais português, e 300 feridos, 80 deles em estado grave.

Segundo a rádio Europe1, que cita testemunhas, entre os terroristas que atacaram o teatro Bataclan havia uma mulher.

O Daily Mail avança por seu turno que um dos terroristas que se fez explodir tinha apenas 15 anos.

A imprensa francesa noticiou por outro lado que, no Stade de France, outro dos alvos, os investigadores encontraram um passaporte sírio e outro egípcio junto de cadáveres que se presume serem de atacantes.

A “pista síria” é uma das hipóteses de trabalho dos investigadores, segundo fontes policiais, que estão a verificar todos os elementos com serviços de informações de outros países, designadamente europeus.

Uma fonte policial tinha dito hoje de manhã à agência France Presse que os bombistas suicidas eram aparentemente “experimentados e bem treinados” e testemunhas dos ataques descreveram-nos como “muito jovens e seguros de si”.

A possibilidade de terem treinado e eventualmente passado algum tempo em zonas dominadas por ‘jihadistas’, nomeadamente na Síria, colocou-se “rapidamente” aos investigadores, segundo fontes policiais citadas pela France Presse.

Os ataques foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que controla vastas áreas na Síria e no Iraque.

ZAP / Lusa

1 Comment

  1. Alguns destes terroristas já são conhecidos das polícias. Pergunto por que é que andavam à solta? Por que não foram presos ou repatriados? Assim não há mortes que cheguem para se começar a tomar uma atitude e continuam deixá-los entrar na UE. Como europeia que ainda sou não quero gente desta no meu país.

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