Três famílias foram retiradas das suas casas durante a madrugada no lugar da Pedreira, concelho do Nordeste, Açores, devido à chuva, tendo havido populações que chegaram a estar isoladas, disse à Lusa o presidente da câmara.
Segundo Carlos Mendonça, duas destas famílias foram retiradas das suas casas e realojodas “por questões de segurança” e a terceira por a habitação ter sido atingida por materiais arrastados pela água, tendo acabado por ficar soterrada.
O autarca disse que “várias” outras casas “ficaram destruídas”, mas nenhuma delas era habitada.
Várias estradas e caminhos ficaram obstruídos, soterrados e danificados, mas neste momento já não há populações isoladas, acrescentou.
Segundo Carlos Mendonça, durante a madrugada, uma “tromba de água” atingiu aquela zona e “choveu muito” num curto espaço de tempo, provocando “imensos estragos”.
O centro de saúde esteve aberto durante a noite e foram assistidas algumas pessoas, afectadas a nível psicológico pelo que estava a acontecer, afirmou ainda o autarca, que explicou que não foram registados feridos.
Os danos estão ainda a ser avaliados e estão no local diversos responsáveis, incluindo o presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, disse ainda o autarca.
O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores registou hoje 32 ocorrências, sem vítimas, nas ilhas de São Miguel e Terceira devido ao mau tempo que está afectar os grupos central e oriental, que estão sob aviso vermelho.
Em declarações à agência Lusa, Bárbara Castelo, responsável do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores, adiantou que no início da noite e durante a madrugada de hoje registaram-se 32 ocorrências de pequena dimensão nas ilhas Terceira (grupo central) e S. Miguel (grupo oriental).
“Na ilha Terceira houve registo de inundações e obstruções da via publica devido a problemas com esgotos e bueiros que foram rapidamente resolvidos. Em S. Miguel, a maior incidência foi nos concelhos de Nordeste e Povoação”, adiantou.
“De momento já não chove e as equipas estão no local a ajudar as populações. A acompanhar a situação estão elementos da protecção civil, câmaras municipais, assistentes sociais e da Direcção Regional das Floresta”, sublinhou.
/Lusa
Com estes desalojados de certeza que ninguém se preocupa….São Portugueses…não são Sírios…..
Julgo que deve estar enganado…a solidariedade nos Açores habitualmente funciona… e tente informar …melhor