A plataforma sueca pretende aceder a dados pessoais como contactos e fotografias. Muitos utilizadores não se mostram recetivos a esta nova política, sendo que alguns já cancelaram a conta.
O Spotify quer agora aceder a fotografias, números de telefone e outros dados dos telemóveis dos utilizadores, bem como a permissão para ver a sua atividade social, informa a BBC.
Foram vários os membros que reagiram à nova política de privacidade, sendo que muitos chegaram a cancelar a conta.
Em sua defesa, a empresa diz que estas alterações foram feitas de forma “transparente” e são apenas uma forma de melhorar a experiência do utilizador.
“O Spotify está constantemente a inovar e a fazer o seu serviço evoluir, para dar a melhor experiência possível aos seus utilizadores”, declara Daniel Ek, presidente executivo, no blogue do Spotify.
A plataforma afirma também que a segurança está em primeiro lugar e que vai sempre pedir permissão aos utilizadores para fazer qualquer alteração.
“A privacidade e a segurança dos nossos utilizadores é e será sempre a nossa maior prioridade”, pode ler-se no post com o título “Sorry”.
“Vamos sempre pedir permissão individual ou informar, de forma clara, a opção de partilhar a localização, fotos, voz e contactos”, remata.
Foram muitas as pessoas que reagiram às novidades da plataforma.
Um deles foi Markus Persson, criador do jogo Minecraft, que utilizou o Twitter para discordar com a atitude da empresa.
“Como utilizador, sempre adorei o vosso serviço. Vocês são a razão para ter parado de piratear música. Mas, por favor, não sejam maus”.
“Como uma ex namorada ciumenta, o Spotify quer ver (e colecionar) as suas fotos e ver com quem anda a falar”, escreveu a revista Wired.
E ainda “Estou a considerar se as 10 libras que pago pela subscrição premium valem a pena, considerando o nível de privacidade que tenho de abdicar”, afirmou um jornalista da Forbes.
Daniel Ek refere ainda, no comunicado, que as criticas dos utilizadores foram ouvidas, sendo que a nova política será atualizada nas próximas semanas.
Anteriormente, os dados dos utilizadores já ajudaram os suecos a desenvolver novas ferramentas.
Caso disso foi o Spotify Running, no qual a plataforma adapta as ‘playlists’ ao tipo de atividade física, conseguida depois da empresa ter percebido a rapidez com que os telefones do utilizadores se moviam.
A empresa sueca tem 75 milhões de utilizadores e 20 milhões de subscritores em 58 países.
ZAP
OLHA OLHA Espionagem electrónica é só para USA’s e ponto final.
Não queriam mais nada estes suecos.
Vejam lá se alguém se queixou quando começaram a sair volvos com motores francius.