A Juventude Socialista de Leiria e o Departamento Nacional de Mulheres Socialistas estão revoltados com as listas do PS. Enquanto a JS Leiria não vai fazer campanha eleitoral por discordar do processo de elaboração da lista, a líder das Mulheres Socialistas Isabel Coutinho está surpreendida com a exclusão do Departamento das listas.
“A JS não irá fazer campanha por discordar do processo de elaboração da lista do PS pelo círculo de Leiria para as eleições legislativas”, afirmou o presidente da Federação de Leiria da JS, Diogo Rodrigues, salientando que a lista “não tem juventude”. O responsável acrescentou que a JS “não foi consultada para a sua elaboração, nem para nada”.
As declarações de Diogo Rodrigues foram feitas na sequência de uma carta enviada aos militantes da JS e PS de Leiria a que a agência Lusa teve acesso.
Na missiva, Diogo Rodrigues começa por dizer que “esta não é a lista mais correta para obter o resultado eleitoral e muito menos corresponde à representação do distrito e à sua diversidade de território e de costumes”.
Segundo o dirigente socialista, o secretário-geral do PS, António Costa, definiu seis critérios para a elaboração da lista de deputados.
“No que diz respeito à juventude, o segundo critério, enuncia claramente que a Juventude Socialista indica os jovens presentes na lista, após reunião dos seus órgãos próprios”, refere a missiva, adiantando que os responsáveis pela elaboração da lista nunca contactaram a JS.
Diogo Rodrigues salienta que a JS “foi informada de que a lista estava feita e que esta não teria liberdade para fazer as suas indicações, apenas poderia, se quisesse, indicar uma pessoa específica para o último lugar efetivo da lista, limitado ao facto de ser uma mulher a preencher”.
Ainda assim, a JS de Leiria “decidiu, por unanimidade, indicar três nomes para a lista” e, na reunião da Comissão Política Distrital do PS, votou “em bloco contra a lista, algo que aconteceu com a maioria dos camaradas presentes na sala”, lista que saiu de Leiria “com três espaços por preencher”.
“O Partido Socialista decidiu que a lista de Leiria estava bem construída e optou por preencher os espaços em aberto sem consultar a Comissão Politica Distrital”, adianta Diogo Rodrigues, explicando que face a esta situação “a Federação de Leiria abdica neste momento de participar em qualquer tipo de campanha eleitoral no distrito”.
Para o responsável, esta decisão é “coerente com as posições já assumidas anteriormente”, realçando que “as juventudes partidárias já não são apenas os ‘abanadores’ de bandeiras”, mas “pessoas capazes de produzir pensamento político, de construir programas eleitorais e de integrar as listas” do PS.
A lista do PS pelo distrito de Leiria é liderada por Margarida Marques, nascida no Bombarral. Fundadora da JS e sua secretária-geral de 1981 a 1984, a candidata foi deputada do PS de 1983 a 1985. Desde 1994 desempenha funções na Comissão Europeia.
Seguem-se António Sales, candidato derrotado às eleições para a Federação Distrital de Leiria, José Miguel Medeiros, o seu presidente, e depois a deputada Odete João.
Exclusão de Mulheres Socialistas é “uma enorme nódoa”
A direção do PS considera que o peso das mulheres nas listas de candidatos a deputados é o maior de sempre, mas a presidente do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas, Isabel Coutinho, considera que o afastamento das Mulheres Socialistas das listas do PS “é muito pouco para a defesa intransigente da igualdade e participação das mulheres.”
“É a primeira vez que o Departamento não tem representação na quota nacional das listas de Deputadas à Assembleia da República”, contesta em comunicado Isabel Coutinho, sugerindo que é “uma enorme nódoa para o PS” e que “não encontra razões atendíveis no interesse” do PS.
A líder das Mulheres Socialistas acredita que o Departamento foi excluído por causa do seu apoio a António José Seguro.
“Se assim é, estamos perante um ataque aos princípios socialistas e republicanos, sem a frontalidade, que estes mesmos princípios o exigem, de assumir”, explica Coutinho, reiterando que a sua preferência por António José Seguro é uma escolha individual.
“O DNMS não é a Isabel Coutinho, é um enorme grupo de militantes que merece a sua representação independentemente da sua Presidente.”
/Lusa
A.Costa depois de eliminar os de Coimbra, de se ausentar do Porto na arbitragem dos Garçons vs Petit Garçons, 40 x 37 a favor dos garçons, confronta-se agora com os boysGALOS vs boysGARNIZÉS e com aquele sorriso ‘mona lisa’ !
Cuidado!
Se não fores o primeiro a comentar, lá se vão os “honorários”…
Parece sorriso do Joker (palhaço) do film batman, já que é um verdadeiro joke.
Por acaso não sou de nenhum partido nem voto a bastantes anos mas desta vez vou votar e porque ,porque pelo menos enquanto presidente da câmara de Lisboa foi o único em bastantes anos que fez algo por esta e ninguém pode dizer o contrário,como digo vou sim ,a ultima vez que votei foi no Cavaco na sua primeira eleição portanto não venham dizer que sou esquerda ou direita apenas voto quando alguém me diz algo e não por partidos, não quer dizer que tenha grandes ilusões mas vamos ver, pior que os que lá estão duvido pois para o povo já começa a ser indiferente que chega ao poder, alguém disse aqui a uns tempos que os cofres estavam cheios mas ainda ontem li no correio manhã que a divida pública subiu de uma maneira fora do vulgar nestes últimos 4 anos, ora em que ficamos de que servem os cofres cheios se depois os vão vazar devido a esta divida disparar de maneira invulgar, mais de que serve se vão continuar com politicas de austeridade e regressão do Pais
E quanto a estas ou aquelas listas cada candidato devia fazer a sua lista não pelos partidos mas sim por pessoas responsáveis e trabalhadoras que dessem o seu sangue pelo Pais, pessoas que nem que fossem do povo e não pertencessem a nenhum partido, ora iam logo ver em como o Pais mudava bem para melhor.
“A defesa intransigente da igualdade e participação das mulheres…” – O quêêê???… Intransigente o quê?!.. Mas agora as mulheres têm de ter lugares garantidos nalguma coisa só pelo facto de serem gaja? Isso agora já se tornou alguma forma de mérito? Ou deixou de ser necessário o mérito desde que se seja mulher?
A Lei da Paridade é a coisa mais estúpida que Deus trouxe à Terra. Então se houver três cargos pra preencher as a três pessoas mais aptas forem do mesmo sexo, vai ter de se meter à força uma pessoa menos competente só porque tem de ser à força do sexo X ou Y?? Se forem três mulheres as mais competentes, tem de se meter um homem incompetente só para satisfazer nem se percebe bem o quê?
Já agora obriguem a ter quotas de pessoas não só por género, mas também por raça e religião. E já que estamos a falar de paridade, porque não estender isso à ideologia política? E pronto, cada partido terá de ter 50% de pessoas de esquerda e 50% de direita!.. Não?.. Porquê?!.. Ora essa, então não é a paridade que mais importa a cima de tudo?
Ficou tudo estúpido da cabeça, com essa histeria dos meetoos…