Já não precisa de correr para a Repartição de Finanças para solicitar a isenção de pagamento de IMI, caso tenha direito a ela. Pela primeira vez, o Fisco vai atribuir essa isenção de forma automática às famílias com rendimentos mais baixos.
“A isenção de IMI para agregados de baixo rendimento que tenham um património imobiliário de baixo valor passou a ser, a partir de 1 de janeiro de 2015, completamente automático”, confirma uma fonte da Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais em declarações ao Dinheiro Vivo.
Estão em causa rendimentos anuais brutos inferiores a 15.295 euros, valor que até 2014 era de 14.630 euros, e agregados familiares que tenham imóveis de valor patrimonial até 66.500 euros.
O jornal realça que vão ser abrangidas cerca de 350 mil famílias, que já não têm que solicitar a respectiva isenção na Repartição de Finanças que se exigia até 30 de Junho de cada ano. Caso não o fizessem, teriam que pagar o IMI, mesmo tendo direito à isenção.
A isenção passa a ser automática, com efeitos no IMI que será pago a partir de 2016.
Tudo graças a “uma aplicação que cruza automaticamente a informação dos rendimentos dos agregados familiares da base de dados do IRS com as matrizes prediais” e que assim possibilita “identificar quais as famílias que beneficiam desta isenção”, destaca a dita fonte no Dinheiro Vivo.
Os beneficiários só têm que entregar a Declaração de IRS dentro do prazo, caso contrário, arriscam-se a ter que pagar, por não haver tempo suficiente para cruzar os dados.
ZAP
E não são de esqª… É de senso comum.
Se estivéssemos à espera que as câmaras tomassem a iniciativa como algumas chegaram a prometer…
Tretas, esquecem-se de informar que apesar de reunir as condições previstas, se um dos cônjuges falecer, o sobrevivo perde automaticamente o direito de isenção. Aconteceu com a minha mãe, este ano arrotou com 77 euros de IMI; e falecendo no dia 1 de Janeiro ou no dia 31 de Dezembro, é igual…paga o ano todo…