O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje, no Fundão, que o Governo não prevê novas medidas de austeridade para alcançar um défice inferior 03%, o qual acha estar perfeitamente ao alcance do país.
“Os resultados que temos vindo a observar, quer em termos de execução orçamentar quer em termos de evolução da atividade económica, reforçam a nossa ideia de que o resultado que esperamos de ter um défice abaixo dos 03% está perfeitamente ao nosso alcance sem necessidade de novas medidas”, afirmou.
Pedro Passos Coelho reagia esta sexta-feira, no Fundão, à declaração do Fundo Monetário Internacional, que apontou “um risco tangível” de Portugal não cumprir a meta do défice este ano “sem cortes adicionais da despesa” e que “é pouco provável” reverter a austeridade sem conter a despesa com salários e pensões.
Na declaração relativa à segunda missão pós-programa, divulgada no dia em que terminaram a visita a Lisboa, os técnicos do Fundo Monetário Internacional consideram que “há um risco tangível de a meta do défice orçamental de 2015, de 2,7% do PIB, não ser cumprida sem cortes adicionais da despesa”.
Questionado sobre a questão, Pedro Passos Coelho reiterou que o Governo está “absolutamente comprometido” em ter um défice “claramente inferior” a 0,3%, objetivo para o qual prosseguirá “um caminho de consolidação orçamental e de declínio da dívida pública”.
“Se não mantivermos a mesma determinação em diminuir esse endividamento, essa responsabilidade perante terceiros, e se não mantivermos o nosso propósito de rigor e de disciplina, claro que o nosso futuro será menos risonho do que aquilo que nós gostaríamos que fosse”, fundamentou, reiterando que tal não implicará novas medidas.
“É nossa convicção de que a meta do défice prevista pelo Governo será atingida sem novas medidas“, reafirmou.
/Lusa
Pelo sorrisinho do P.Portas com que sublinhou idêntica afirmação, parece que se não houver contaminação da imaturidaderevolucionária e irresponsabilidade do Bloco de Esquerda da Grécia, o défice vai ficar bastante abaixo dos 3% e será uma das bandeiras das legislativas
– Ao fim de 1 ano sem troika Portugal cumpriu perante credores (disciplina e rigor) tendo disso confirmado explícitamente o próprio líder do PS – sem sofismas – perante Chineses.
Há 3 anos a recuperar a dignidade e credibilidade que os sofistas nos fizeram perder com “armários” e endividamento colossal por invariavelmente empurrarem com a barriga (investimento público).
Um ano sem troika, 4 anos a governar sem programa próprio, obrigados a cumprir um programa “decretado” por credores (pela 3ª vez desde aquele Abril – O PS dos sofismas) já acedemos aos mercados por conta própria e até já antecipamos pagamentos daquela colossal dívida.
O sótão limpo, esvaziados os armários, ainda se arruma a casa…
novo mito urbano…..
… Certamente o discurso, sem sofismas, de A.Costa perante a plateia de chineses!
Felizmente, a porta de saída aproxima-se!