‘Special One’ das indemnizações: clubes enchem os bolsos do treinador português só para ele se ir embora. Já são 108 milhões de euros.
José Mourinho voltou esta manhã às manchetes pelo mesmo motivo pelo qual já tinha lá estado por seis vezes ao longo da carreira. O técnico português foi despedido do comando técnico dos turcos do Fenerbahçe, após ter deixado cair o sonho da Liga dos Campeões às mãos do SL Benfica de Bruno Lage.
Este é já o 7.º despedimento da carreira do ‘Special One’ como treinador principal, que desta vez tinha ainda um ano de contrato com o clube turco. Deverá agora receber 15 milhões de euros de compensação.
O novo valor milionário eleva o total das suas indemnizações para uns impressionantes 108 milhões de euros, de acordo com o Daily Mail, que já em janeiro, na altura do afastamento dos italianos da Roma, escrevia que o montante acumulado por Mourinho em rescisões ultrapassava os 93 milhões.
O primeiro despedimento remonta a 2007, nos ingleses do Chelsea: Mourinho recebeu 20,9 milhões de euros para deixar o clube. Em 2013, ao deixar o Real Madrid, encaixou mais 19,7 milhões. Dois anos depois, regressou a Stamford Bridge e saiu ao fim de duas épocas e meia com 9,6 milhões. A indemnização mais choruda foi um presente à saída do Manchester United: 22 milhões, em 2018, pouco tempo depois de ter renovado o seu contrato até 2020.
Mourinho esteve depois 17 meses no Tottenham, mas acabou por ser dispensado em 2021 antes da final da Taça da Liga. Recebeu 17,4 milhões. Depois seguiu-se uma nova aventura em Itália, onde já tinha sido muito feliz. Também não correu bem e saiu em 2024 a troco de 3,5 milhões de euros — foi menos porque o vínculo estava a meses de terminar.
