Piada de mau gosto, ordem na casa, colapso: imigração volta a ser destaque

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Miguel A. Lopes / LUSA

As iminentes notificações originaram diversas reações, incluindo do primeiro-ministro e do presidente da República.

O assunto surgiu neste sábado: milhares de imigrantes vão deixar Portugal nos próximos tempos.

Já na próxima semana, 4 574 imigrantes vão ser notificados para deixarem de Portugal de forma voluntária. No total, serão cerca de 18 000 só nos próximos tempos.

As contas anunciadas pelo Jornal de Notícias foram confirmadas horas depois por Leitão Amaro, ministro da Presidência: “Estes 4.574 são o primeiro grupo de 18 000 indeferimentos – isto é, recusas, já decididas; e, portanto, na verdade, nas próximas semanas, o que temos pela frente são essas cerca de 18 000 notificações para abandono do território nacional”.

O primeiro-ministro defendeu a medida: imigrantes ilegais têm de sair de Portugal. “Aqueles que não cumprirem as regras e estiverem em Portugal de forma ilegal, temos de os fazer regressar à sua origem (…) Nós estamos a pôr ordem na casa!”, atirou Luís Montenegro.

Pedro Nuno Santos, líder do PS, vê neste anúncio duas estratégias: aproveitar trabalho de Governos anteriores e fugir a outros assuntos como saúde e economia ou Spinumviva: “O que nós não podemos permitir é que o Governo da AD tente ocupar a agenda política com um tema de imigração que é apenas o resultado do trabalho da AIMA que já vinha do tempo do Governo do PS e, dessa forma, se tente sobrepor ao que é verdadeiramente importante para a vida dos portugueses”.

André Ventura, presidente do Chega, vê nesta medida uma forma de “eleitoralismo” e acrescentou: “As pessoas não se deixam enganar por eleitoralismo. O Chega esteve um ano sozinho, praticamente, no parlamento, a dizer que é preciso controlar a imigração, que estávamos a atingir números impossíveis de sustentar para o país. Vir falar disto é uma piada de mau gosto, é eleitoralismo de mau gosto, mas sobretudo é gozar com um tema sério”.

Mas Rui Rocha, da IL, entende esta medida: “A posição da IL é muito clara: quem não tem trabalho, não pode entrar, quem não cumpre a lei, tem de sair. É assim num país que tem regras, que exerce a sua soberania”

Mais à esquerda, Paulo Raimundo (PCP) considera que estas notificações são “uma notícia que encaixa na dinâmica eleitoral. É um ato de campanha“.

Mariana Mortágua (BE) acusou o PSD de fazer dos imigrantes “bodes expiatórios” com o objetivo de disputar votos com o Chega: “Faz política contra os imigrantes porque acha que isso lhes permite disputar votos com o Chega“. A campanha eleitoral está a ser “arrastada pela extrema-direita”, avisa.

Também Marcelo Rebelo de Sousa reagiu a este assunto. O presidente da República recordou que os imigrantes dão um contributo fundamental para a economia portuguesa. “São 4 000 em 1,5 milhões ou em 1,6 milhões. É sempre penoso para os próprios, mas não significa que a imigração vai desaparecer em Portugal. Isso seria um colapso na economia e na sociedade portuguesa, pura e simplesmente. É um milhão e tal de pessoas e que aguentam vários setores da economia”.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP // Lusa

2 Comments

  1. O Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, é um grandessíssimo mentiroso, a economia Portuguesa está em colapso iminente desde 2012 fruto das más políticas praticadas pelos Governos do dr. Pedro Coelho, dr. António Costa, dr. Luís Esteves, e pela própria Presidência da República.
    Para além da ausência de critério não existe qualquer justificação para deslocar Estrangeiros em grandes quantidades para o País como tem vindo a ser feito desde 2012, o Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, está a mentir quando diz que os Estrangeiros são necessários para a construção civil, turismo, e agricultura, não é verdade, os Portugueses trabalhadores da construção civil são mais que suficientes mas não os deixam trabalhar ou então são explorados e escravizados e os direitos laborais não são cumpridos, a agro-pecuária, indústria, e pescas foram destruídas e praticamente extintas pelo Governo do dr. Aníbal Silva, e não existe turismo em Portugal mas sim um esquema criminoso/ilegal conhecido como turismo subsidiado que está a dar cabo da economia do País, da Sociedade Portuguesa, e das Cidades, Vilas, e Aldeias de Norte a Sul de Portugal.
    As declarações criminosas do Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, são de racismo e xenofobia contra Portugueses, promovem a substituição populacional, são uma tentativa de genocídio do Povo Português, e uma justificação para a importação de eleitores/votantes Estrangeiros que em troca da nacionalidade Portuguesa depois terão de votar para substituir os votos em falta da Maioria Silenciosa dos Portugueses representados pela Abstenção.
    A isto se junta o facto do Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, ter provocado em conjunto com a dr.ª Lucília Gago, uma crise política que está a trazer graves consequências para Portugal e os Portugueses.
    O Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, é um factor de instabilidade política, dissolveu a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, e a Assembleia da República.
    Junte-se a isto o envolvimento no «Caso das Gémeas» (https://expresso.pt/semanario/primeiro/em-destaque/2024-04-04-Caso-das-gemeas-IGAS-diz-que-Presidencia-da-Republica-condicionou-investigacao-e02b9166) e na contratação criminosa de serviços (https://www.sapo.pt/jornais/nacional/10256/2024-08-14).
    O Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, não tem condições para continuar a exercer o cargo, tem de demitir-se ou ser demitido, não sendo compreensível que ainda não tenha sido feito; o País e os Portugueses não podem continuar a tolerar e a suportar tudo isto, não podem esperar pelas Eleições Presidenciais de 2026, o Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, tem de ser destituído, se isso não acontecer então significa a falência total do regime e que todos desde a Presidência aos Governos e partidos dentro e fora da Assembleia da República, estão todos alinhados com a mesma agenda e situacionismo fingindo-se combater uns aos outros.
    «…Pretende-se legalizar mais 600.000 imigrantes até março, quase mais 6% da população portuguesa. Com que critério? Com que objetivo? Com que necessidade?…» – Presidente Rui Rio (https://x.com/RuiRioPT/status/1718707495571538399)

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    • Este é outro doente mental a calcorrear caminhos da política. Não vais longe. Na escuridão da rua cais pareces um tordo.

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