Freedom Flotilla Coalition

O navio de ajuda humanitária foi destruído esta sexta feira de madrugada
Ataque com drones junto à ilha de Malta não provocou mortes, mas suspendeu a missão humanitária de um grupo de ativistas que seguiam em direção à faixa de Gaza.
“Às 00:23, hora de Malta, o Conscience, um navio da Freedom Flotilla Coalition, foi alvo de um ataque direto em águas internacionais”, afirmou num comunicado o grupo de ajuda humanitária que transportava ativistas de 21 países em direção à Faixa de Gaza. Saído da Tunísia, o navio passava naquele momento ao largo da ilha europeia de Malta.
“Os drones atacaram duas vezes a parte da frente de uma embarcação civil desarmada, provocando um incêndio e uma rutura substancial no casco”. O grupo culpa Israel pelo ataque, que terá visado o gerador da embarcação. Até ao momento, não há registo de vítimas, avança o The Guardian.
O objetivo da missão era “desafiar o cerco ilegal e mortal de Israel a Gaza e para entregar ajuda desesperadamente necessária e que salva vidas”, dizem os ativistas.
“Eu fazia parte do grupo que devia ter embarcado nesse navio hoje para continuar a viagem em direção a Gaza, que é uma das muitas tentativas de abrir um corredor humanitário e de fazer a nossa parte para continuar a tentar quebrar o cerco ilegal de Israel a Gaza”, disse a ativista Greta Thunberg. “Este ataque causou uma explosão e grandes danos no navio, o que impossibilitou a continuação da missão”.
Thunberg e a Coligação da Flotilha da Liberdade afirmaram ainda que seguiam 30 pessoas a bordo e não 16, ao contrário do que comunicou o governo maltês.
As autoridades do território palestiniano, mergulhado numa profunda crise humanitária, disseram na sexta-feira que as cozinhas que servem refeições básicas a quem não tem outra opção serão obrigadas a fechar dentro de entre uma semana a 10 dias.
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