Confrontos no Porto depois de grupo ultranacionalista invadir manifestação de imigrantes

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Afonso Gonçalves / X

Protesto decorria pacificamente em frente à AIMA quando o grupo Reconquista rompeu o cerco de segurança.

Dezenas de imigrantes protestam esta quarta feira no Porto, em frente à Agência para Integração, Migrações e Asilo (AIMA), numa réplica da manifestação semelhante que ocorreu em Lisboa este mês.

No entanto, os protestos não foram pacíficos — e não foi a polícia que o impediu. Pelo contrário, o alegado ativista Afonso Gonçalves, do grupo ultranacionalista Reconquista, rompeu o cordão de segurança e, com um megafone, gritou palavras de ordem contra os imigrantes, tais como “não pertencem aqui”, ou “vêm para Portugal cometer crimes”.

O presidente do Reconquista fez-se acompanhar de outros membros do grupo, que retiraram cartazes aos imigrantes, segundo avança o Observador.

O objetivo da marcha, que até então decorria de forma pacífica, era protestar contra a impossibilidade de renovar residências e a falta de meios para contactar com a AIMA.

O jovem foi então afastado pela polícia, por quem afirma ter sido “violentamente agredido” numa publicação do X. Imagens partilhadas na SIC Notícias mostram Afonso Gonçalves e membros do protestos a confrontarem-se fisicamente.

O ativista tinha já estado no Martim Moniz, em Lisboa, a discursar contra a imigração, tendo já sido levado pelas forças policiais do local. O grupo por ele presidido, com quase 7 mil seguidores nas redes sociais, tem marcado presença e organizado diversas manifestações centradas nesse tópico.

O grupo, que se diz uma “organização nacionalista e tradicionalista” é também o mesmo que suspendeu uma reunião na Assembleia Municipal de Lisboa, e também quem alugou esse espaço para uma reunião da extrema-direita internacional, com figuras declaradamente apoiantes de Adolf Hitler e do ku Klux Klan.

ZAP //

7 Comments

  1. Boa tarde,

    Mete-me confusão que a classe jornalística não saiba que Nazi quer dizer Nacional Socialista e que o Hitler geriu a alemanhã de acordo com o socialismo…

    De resto, é mais do mesmo, uns são os coitadinhos e os outros são os maus. Enfim…

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    • Nos primórdios do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (nazi), este tinha algumas ideias socialistas, embora o seu foco principal fosse a nação e o antissemitismo. No entanto, quando Hitler chegou ao poder, abandonou todas as ideias socialistas, privilegiando uma economia capitalista dirigida, ao estilo fascista. Os socialistas que ainda restavam no partido foram eliminados fisicamente em 1934, na “Noite das Facas Longas”. Por isso, é incorreto afirmar que “Hitler geriu a Alemanha de acordo com o socialismo”.

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      • Desculpa de um aliado da esquerda, sim era um partido socialista e mais nada.

        O PS português e o BE tb tem uma ideologia, que é acabar com os portugueses.

  2. Somos um país de emigração e há milhões de emigrantes portugueses por esse mundo fora. Não se compreende que haja portugueses – felizmente muito poucos – que se comportam como selvagens relativamente aos estrangeiros que imigraram para Portugal. Será que eles querem que os emigrantes portugueses sejam tratados da mesma maneira nos países que os receberam? Salvo raras exceções os imigrantes em Portugal são pacíficos e trabalhadores, e contribuem para o progresso do nosso país. É possível lidar com essas exceções sem insultar todos os outros que procuram integrar-se na nossa sociedade. Os portugueses de hoje resultam de uma mistura imensa de íberos, celtas, cartagineses, romanos, visigodos, suevos, judeus, mouros, berberes, asiáticos e africanos. Podemos bem integrar mais alguns que nos chegam agora de outros países.

  3. O grupo político «Reconquista» é uma organização liberal/maçónica e o seu porta-voz, o dr. Afonso Gonçalves, trabalha para os liberais/maçonaria, não são patriotas, identitários, nem soberanistas, não estão preocupados com Portugal nem com os Portugueses, o objectivo deste tipo de organizações é angariar e agrupar os Portugueses descontentes com a situação política, económica, e social do País, procedendo assim à sua identificação e recolha de dados para melhor os controlar, provocar confrontos e assim gerar o caos e violência para que o regime possa ter um pretexto para avançar com a repressão e restringir direitos, liberdades, e garantias; chama-se a isto oposição controlada.
    Tenham muita atenção com estes tipos de grupos que surgem sempre nos momentos mais difíceis, quando as pessoas estão em desespero, os Pais devem ter especial atenção com os filhos entre os 16 e 20 anos que devido ao facto de não terem experiência de vida nem consciência política ou da realidade podem ser influenciados ou levados a aderir a estes grupos políticos.
    Mais se informa que não é só esta organização política que representa a falsa oposição, existem outros grupos ou personalidades, como por exemplo o Partido Chega, Partido Alternativa Democrática Nacional (ADN), «Vanguarda«, «1143», «Invictus Portucale», Rui Castro (que integrou o Partido Volt e Partido Alternativa Democrática Nacional (ADN), e está envolvido no esquema que atribuiu a nacionalidade Portuguesa a Judeus), Lucinda Ribeiro (Protestante/Evangélica/Sionista), e outros.

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