Acusados na Operação Tutti Fruta mantém-se à frente dos órgãos locais do PSD. Não puderam nomear candidatos autárquicos, mas a lei permite que ajudem a fazer as listas para as legislativas. Vão também “andar em campanha no terreno”.
Luís Newton é o líder da concelhia de Lisboa do PSD e um dos acusados na Operação Tutti Frutti, que envolveu diversos crimes relacionados com corrupção ou recebimento indevido de vantagem.
A direção nacional do PSD manteve-o à frente do órgão local, mas impediu-o, na escolha para os candidatos autárquicos, de intervir na decisão. Mas, segundo avança o Expresso, nas escolha dos candidatos para as eleições legislativas antecipadas esse critério não foi aplicado.
O mesmo acontece com Ângelo Pereira, líder da distrital do partido e também acusado de recebimento indevido de vantagem no caso Tutti Frutti, na sequência do qual o Ministério Público acusou no passado dia 4 de fevereiro mais de 60 pessoas e empresas por mais de 400 crimes.
Esta semana, Ângelo Pereira entregou à direção nacional do partido uma lista com nomes propostos pela distrital e concelhias para as listas das legislativas.
Esta quarta feira, serão votadas as propostas da direção nacional do PSD por parte do Conselho Nacional do partido, o que pressupõe que já existiu diálogo com as estruturas distritais, que foram quem fez a primeira proposta.
De acordo com o semanário, Luís Newton e Ângelo Pereira vão dar a cara pelo partido nas campanhas, uma vez que se mantém nos cargos locais.
Dentro do próprio partido, há quem esteja descontente com esta decisão. “Estão fragilizados e vão andar em campanha no terreno”, diz um membro do PSD Lisboa.
Estes grunhos monhês depois queixem se k o chega ganha votos