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É a primeira greve em duas décadas dos trabalhadores da Autoridade para as Condições do Trabalho. A paralisação está anunciada para o dia 28 deste mês e serve para protestar contra a falta de condições laborais.
“As pessoas atingiram o seu limite e têm o direito à indignação. Por isso convocámos esta greve, que é a primeira em 20 anos, marcada especificamente para os nossos serviços”, disse hoje à agência Lusa a presidente do Sindicato dos Inspetores do Trabalho, Armanda Carvalho.
A paralisação foi convocada pelo SIT e pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública.
O secretário-geral do SINTAP, José Abraão, disse à agência Lusa que a data para a paralisação, que se realiza no Dia Nacional e Internacional da Prevenção, Segurança e Saúde no Trabalho, “foi escolhida simbólicamente porque os trabalhadores da ACT não têm condições para fiscalizar as empresas de modo a verificar se estão a ser cumpridas as boas práticas defendidas neste dia”.
“Comemora-se o dia da Prevenção, Segurança e Saúde no Trabalho, mas a ACT não tem meios suficientes para fiscalizar o setor privado nesta matéria e na administração pública ninguém fiscaliza esta área”, disse José Abrãao.
A greve de dia 28 abrange todas as carreiras da ACT, nomeadamente inspetores, técnicos superiores, assistentes técnicos e assistentes operacionais, num total de cerca de 700 trabalhadores.
/Lusa
