Paulo Portas (também) pondera candidatura a Belém

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Paulo Portas, antigo ministro do CDS

Apoiado pelo CDS? E Gouveia e Melo? Muitas dúvidas e poucas repostas. Mas, do PSD, o apoio não deve chegar — não há coligações no que toca às presidenciais. Montenegro quer apoiar um candidato do seu partido.

É cedo para serem tomadas decisões sobre presidenciais, acredita o ex-líder do CDS, Paulo Portas. Ainda assim, de acordo com o Público, o antigo ministro do Estado e da Defesa dos governos de Durão Barroso e Santa Lopes não se descarta da corrida às presidenciais.

A posição do CDS sobre que candidato apoiar deverá, assim, depender da decisão de Portas, que desempenhou ainda o papel de ministro dos Negócios Estrangeiros e, mais tarde, vice-primeiro-ministro nos governos de Passos Coelho.

As dúvidas sobre o apoio do CDS ao Almirante Gouveia e Melo foram levantadas após o encontro deste com o ministro da Defesa, Nuno Melo, do mesmo partido que Paulo Portas. É, portanto, incerto que candidato seria apoiado formalmente pelo CDS.

Ainda assim, Luís Montenegro garantiu que, da parte do PSD, haverá apenas apoio um candidato do PSD. À SIC, o primeiro-ministro tinha já garantido em outubro que Luís Marques Mendes é “um dos que encaixam melhor no perfil”.

Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, disse no programa Facto Político, a 30 de Novembro, que “o PSD tem no conjunto dos seus quadros vários protagonistas para serem Presidente da República“.

Mas nada exclui o apoio do PSD a Portas, mas só no caso de caso de não existirem outros candidatos preferidos (ou seja, do PSD), disse Hugo Soares: “As candidaturas presidenciais emanam das pessoas que se propõem candidatar-se. Imagine que não há nenhum militante do PSD a candidatar-se. É evidente que o PSD não poderia apoiar nenhum candidato”.

De acordo com fontes do CDS, em testemunho à SIC, o PSD tomou esta decisão sem falar com o CDS, seu parceiro de coligação, pelo que as declarações do primeiro-ministro foram vistas como uma “traição”.

Como lembra o Público, o CDS e o PSD só apoiaram candidatos diferentes uma vez — em 1991, quando o governo de Cavaco Silva apoiou a recandidatura do então Presidente da República, Mário Soares.

ZAP //

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