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Há uma nova (e escandalosa) teoria da conspiração sobre o cancro de Kate Middleton

Tolga Akmen / EPA

A Princesa Kate com os filhos na carruagem real na parada "Trooping the Colour".

A Princesa Kate com os filhos na carruagem real na parada “Trooping the Colour”.

E se Kate Middleton afinal, não teve cancro? Esta é uma nova teoria da conspiração que está a correr pela Internet devido a um artigo de uma jornalista que é correspondente real.

A Princesa de Gales esteve no passado domingo, 10 de Novembro, na cerimónia do Dia da Memória que homenageia os mortos do Reino Unido nas Primeira e Segunda Guerras Mundiais.

Depois de um dos raros eventos públicos de Kate Middleton após o anúncio de que está a lutar contra um cancro, um artigo de uma jornalista que é correspondente real da SkyNews lançou uma onda de rumores na Internet.

A crónica da repórter Rhiannon Mills que aborda o estado de saúde de Kate Middleton notava que “em Março, a Princesa confirmou que lhe foram encontradas células pré-cancerosas depois de uma cirurgia abdominal e que teria de fazer um tratamento preventivo de quimioterapia“.

Entretanto, as palavras “células pré-cancerosas” foram retiradas do artigo e a frase que agora se pode ler é a seguinte: “Em Março, a Princesa confirmou que estava a fazer quimioterapia preventiva depois de ter sido detectado cancro em exames“.

O que são células pré-cancerosas?

As células pré-cancerosas apresentam alterações anormais e sugerem um risco aumentado de desenvolvimento de cancro. Contudo, não são cancerosas por si mesmas e se forem monitorizadas e tratadas adequadamente, podem nunca desenvolver a doença.

A quimioterapia pode ser usada como tratamento preventivo contra células pré-cancerosas, sendo, nestes casos, conhecida como quimioterapia adjuvante.

Trata-se de um tratamento que é realizado, habitualmente, após uma cirurgia, ou radioterapia, e que visa eliminar células cancerígenas microscópicas que possam estar presentes no corpo, sem serem detectáveis durante a cirurgia.

A destruição destas células ajuda a reduzir a probabilidade de o cancro se desenvolver, ou de voltar.

Será que Kate, afinal, não teve cancro?

A correcção no texto de Rhiannon Mills acaba por alimentar ainda mais as especulações. Até porque o jornal britânico The Daily Beast apurou que “jornalistas de renome contactaram o Palácio de Kensington” para os questionar sobre o uso da terminologia “células pré-cancerosas” no artigo da Sky News.

Terá sido depois disso que o artigo foi corrigido, para retirar a referência, substituindo-a por cancro.

Apesar disso, a escolha de palavras da jornalista continua a alimentar uma teoria da conspiração de que, afinal, Kate Middleton pode não ter chegado a desenvolver cancro.

Há quem chegue a notar que a Princesa de Gales e o seu “staff” anunciaram que ela tinha cancro para “ganhar a simpatia dos britânicos” em plena “guerra” com o cunhado, o Príncipe Harry, e a mulher deste, Meghan Markle.

É importante realçar que Rhiannon Mills integra a chamada “Rota Real” que inclui um grupo de jornalistas dos media britânicos que têm acesso privilegiado a eventos da Família Real, e a informações sobre a mesma.

Esse acesso implica uma troca de benefícios, o que significa que estes jornalistas evitam chatear a realeza.

Rhiannon Mills também é casada com um assessor do Príncipe William, Andrew Paraons, e, por isso, terá duplo acesso a informação privilegiada.

Nas redes sociais, nota-se que é uma “respeitada”, “credível” e “experiente” correspondente real. “Ela não o teria dito se não fosse verdade”, escreve um utilizador do X.

Mas, por outro lado, há quem critique a jornalista pela “escolha pouco profissional de palavras“.

E há também quem entenda que a SkyNews deveria emitir um pedido de desculpas público pela confusão causada.

Rhiannon Mills não se pronunciou sobre a situação e uma fonte do Palácio realçou ao The Daily Beast que nunca usou a frase “células pré-cancerosas” nas comunicações oficiais.

Príncipe William fala do “ano mais difícil” da sua vida

Na semana passada, o Príncipe William confessou que este último ano “foi terrível” com a mulher Kate e o pai, o Rei Carlos III, a lutarem contra o cancro.

“Provavelmente, foi o ano mais difícil da minha vida“, admitiu em declarações citadas também por Rhiannon Mills na SkyNews.

“Estou muito orgulhoso da minha mulher, estou orgulhoso do meu pai, por terem lidado com as coisas como o fizeram”, reforçou.

William também notou que “do ponto de vista pessoal e familiar, tem sido brutal” viver este momento.

Susana Valente, ZAP //

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