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Ministro deixa sinal: fuga em Vale de Judeus vai ter consequências

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PSD / Flickr

Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação

Ministra da Justiça ainda em silêncio mas Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação, abordou o assunto.

A fuga de cinco reclusos de Vale de Judeus foi no sábado passado, mas a ministra da Justiça ainda não falou sobre o assunto.

Rita Júdice vai falar nesta terça-feira, a partir das 17h, depois de ter estado fora de Portugal, segundo Miguel Pinto Luz.

Além disso, o Ministério da Justiça já tinha explicado que, primeiro, estava a recolher informações sobre esta fuga.

A ministra da tutela ainda não falou sobre o assunto, mas o ministro das Infraestruturas e Habitação já.

Em entrevista ao canal Now, Miguel Pinto Luz revelou que Rita Júdice está à espera das conclusões do relatório preliminar, antes da conferência de imprensa.

Mas não escondeu: “Foi grave. É uma situação que não deve… Que não pode! Não é ‘não deve’, é não pode voltar a acontecer! E o Governo tudo fará para que assim seja“.

O ministro deu um sinal: vai haver consequências. “A responsabilidade não ficará solteira. E é bom, saudável, que assim seja”.

Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional da Guarda Prisional, já avisou que consequência é que esta fuga deveria ter: a demissão de Rui Abrunhosa, Director-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.

É “inevitável”, avisou na TSF. “Se a ministra não o fizer, irá sentir o afastamento do corpo da guarda prisional do Ministério da Justiça porque é inevitável. Nós temos um líder que não nos consegue defender, que não dirigiu uma palavra até agora ao corpo da guarda prisional mais de 50 horas depois. Precisamos de ter alguém que olhe por nós”.

O Diário de Notícias sublinha que Rui Abrunhosa está numa situação muito delicada.

No domingo passado, em conferência de imprensa, Rui Abrunhosa assegurou que não pensa em demitir-se. Por sua iniciativa, não.

E as suas declarações nessa conferência de imprensa, durante a qual disse por exemplo que não faltam guardas na prisão, deixaram o Governo “incomodado e perplexo”, cita o mesmo jornal.

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, disse entretanto que a fuga dos cinco reclusos “não é alheia a um ciclo de desinvestimento nos Serviços Prisionais e às dificuldades de recursos humanos”.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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4 Comments

  1. Sr.º Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Luz, ao Ministério da Justiça o que é do Ministério da Justiça, trate mas é de descongelar as rendas antigas de contratos anteriores a 1990 que foram congeladas pela ilegal, criminosa, e inconstitucional “lei das rendas”, elaborada pela ex-Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Maria Graça, que através deste esquema está a violar a Constituição da República de Portugal (CRP), a promover a desigualdade e descriminação com inquilinos a pagarem rendas de valores exorbitantes que não correspondem à realidade e inquilinos a pagar rendas de valores muito baixos ou irrisórios que também não correspondem à realidade, tratando-se neste último caso de uma clara compra de votos através da “lei das rendas” que congela os valores dos arrendamentos nos contratos anteriores a 1990.

  2. consequência imediata: incompetentes sucedem a mais incompetentes e ficamos a aguardar ainda mais imcompetemntes… +or aí fora!!!
    Vivemos num país imcompetente, governado +por imcompetentes, paara incompetentes e adoramos importar ainda mais incompetentes para continuar nesta incompeência global apõs o 25 de Abril de 1974…. em vez de rosas podiam ter mandado bombas atómicas!!! Já estamos mais necessitados de importar imigrantes… mer… de país onde nasci!!!

  3. Claro que vai haver consequências! vão rolar cabeças e despedimentos, processo em tribunais, contra quem devia ter visto a fuga e não viu por não ter condições para verificar as câmaras. Onde já se viu numa cadeia de alta segurança existirem câmaras de vigilância que dão imagem ao momento sem gravação de pelo menos 24H. Isto é mesmo um convite à fuga. As consequências desta fuga devia começar pelo ministro da administração interna que controla as policias e prisões, por não ter um orçamento que comporte a recuperação das mesmas. Cada vez menos guardas prisionais, policias e GNR querem estar ao serviço do Estado Português!

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