Entidade Reguladora de Comunicação (ERC) considera que “não foi conferido espaço à entrevistada para expor os seus pontos de vista” na entrevista, que”é suscetível de prejudicar o direito dos telespetadores de serem informados”.
A Entidade Reguladora de Comunicação (ERC) considera que a entrevista na RTP1 à candidata do PS às europeias Marta Temido, “pela forma como foi conduzida, afastou-se do registo de factualidade” e “é suscetível de prejudicar o direito dos telespetadores de serem informados“.
Recorde-se que a entrevista terminou num tom azedo após chegar ao tema da “subsidiodependência” de Portugal relativamente aos fundos europeus.
Temido indignou-se com o jornalista, notando que a frase de Elisa Ferreira que citou estava descontextualizada e que, por isso, não a podia comentar com conhecimento de causa. De resto, alargou a crítica a outras intervenções de Rodrigues dos Santos, sublinhando que isso não ajudava a “esclarecer as pessoas”.
Um excerto pedagógico do debate entre a cabeça-de-lista do PS e o cabeça-de-cartaz e guru da “entrevista confrontacional”. pic.twitter.com/NzyVL60a7U
— jjfariasantos (@jjfariasantos) June 5, 2024
A informação consta da deliberação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social ERC/2024/388 relativamente a “Participações contra a RTP1 a propósito da exibição de uma entrevista a Marta Temido, cabeça de lista pelo PS às eleições europeias”.
De acordo com o documento, a ERC analisou “três participações contra a RTP1” a propósito da exibição no Telejornal, no dia 5 de junho de 2024, da entrevista conduzida por José Rodrigues dos Santos.
Feita a análise, o Conselho Regulador deliberou “salientar a relevância e a responsabilidade dos meios de comunicação social nos períodos eleitorais como ferramentas essenciais para informar e esclarecer as escolhas dos cidadãos” e “verificar que, na entrevista analisada, não foi conferido espaço à entrevistada para expor os seus pontos de vista“.
Além disso, o regulador nota que “a entrevista, pela forma como foi conduzida, afastou-se do registo de factualidade e das regras de condução da entrevista jornalística” e constata “que a forma como decorreu a entrevista é suscetível de prejudicar o direito dos telespetadores de serem informados, conforme garante a Constituição da República Portuguesa, no n.º 1 do seu artigo 37.º”, de acordo com a deliberação.
ZAP // Lusa
Ridícula esta apreciação da ERC, querem só jornalistas fofinhos, e vendidos (SIC …), penso que está na hora do PS2 correr com estes senhores… sem dúvida estes boys do PS estão a mais… venham outros!
Este gajo não ouve ninguém. Está ali para exibir o SEU ego e dar a SUA opinião, por isso não vê a utilidade de convidar alguém com ideias diferentes da dele. Pior que ele, só aquela criatura dos dentes grandes, que interrompia grosseiramente os convidados com um “isso agora, não interessa nada”.
Estão bem um para o outro.
São dois convencidos
Vi a entrevista e coitadinha da Martinha.
Mas quem se mete com o PS…
Pelo contrário. JRS deveria ter sido ainda mais assertivo, por forma a tirar a máscara àquela senhora. Viu-se o resultado, foi eleita para a prateleira dourada.
Ele sempre faz isso.
Devia de lhe ser retirado o estatuto de jornalista
Já devia ter sido despedido há muito tempo!