Depois da polémica em torno das dívidas à Segurança Social, Passos Coelho justifica-se relativamente às dívidas fiscais. E o primeiro-ministro garante que não pagou ora por distracção, ora por falta de dinheiro.
“Houve anos em que entreguei declarações e pagamentos fora de prazo com coima e juros, umas vezes por distracção, outras por falta de dinheiro”, destaca Passos Coelho em entrevista ao jornal Sol.
Em causa está uma dívida fiscal referente ao período entre 2003 e 2007 que terá dado azo a cinco processos de execução coerciva. O Sol adianta que estes processos foram encerrados em 2007 e que a dívida de Passos Coelho está já saldada.
Passos Coelho assume as lacunas, mas garante ao Sol que nunca recebeu “qualquer tratamento de excepção” e frisa que não deixou de “saldar as contas, não recorrendo a contestação nem a manobras dilatórias”.
O primeiro-ministro recusa, contudo, dar esclarecimentos detalhados sobre a situação.
“Não guardo memória dos números de processo nem de valores, já que nunca vi interesse em conservar papéis anos a fio, de situações que ficaram regularizadas”, atesta Passos Coelho.
Além desta dívida fiscal, noticiou-se nos últimos dias que Passos Coelho terá mantido uma dívida à Segurança Social da ordem dos 5 mil euros, entre 1999 e 2004, quando o primeiro-ministro exerceu actividade como trabalhador independente.
ZAP
Dívida de Passos Coelho
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Portanto, para além de ser distraído o Pedro andou a viver acima das suas possibilidades.
Pena não ter emigrado nessa altura. Seríamos mais felizes sem este ser à nossa volta!