Previsões astronómicas 2025: O Planeta 9 será descoberto… ou totalmente descartado

NASA

Simulação do distante Planeta Nove

Das duas uma: Em 2025, ou o Planeta Nove é descoberto ou é definitivamente descartado. Uma nova “tecnologia de ponta” revolucionária, a ser revelada no Observatório Vera C. Rubin em 2025, virá decifrar este mistério da astronomia.

Numa região remota do sistema solar, suspeita-se da existência de um nono planeta: o “Planeta Nove”.

A descoberta de um nono planeta com estas características poderá revolucionar a compreensão das origens e evolução do nosso sistema solar.

Apesar de os astrónomos terem previsto a sua dimensão, distância e posição orbital, a sua existência permanece não confirmada, depois de quase uma década de investigações.

Esta entidade celestial ainda por descobrir distingue-se de Plutão – o antigo nono planeta – que em 2006 foi reclassificado como planeta anão. Acredita-se que o Planeta Nove seja um gigante de gás ou gelo, situado a milhares de milhões de quilómetros de distância dos planetas conhecidos.

De acordo com a Live Science, a descoberta deste planeta poderá estar iminente com a inauguração do Observatório Vera C. Rubin em 2025, que promete apresentar a “tecnologia de ponta” que faltava até então, na exploração espacial.

Este avanço tecnológico poderá permitir a identificação definitiva do Planeta Nove nos próximos anos… ou, pelo contrário e inesperadamente, refutar completamente a teoria.

Uma coisa é certa: 2025 vai ser um ano de respostas na astronomia.

“É muito difícil explicar o sistema solar sem o Planeta Nove. Mas não há maneira de ter 100% de certeza que existe até o vermos”, disse à Live Science, Mike Brown, astrónomo do Caltech que propôs a hipótese do Planeta Nove.

A evidência estatística mais forte da existência de um nono planeta foi revelada em abril, num estudo publicado no Astrophysical Journal Letters.

A equipa de investigação concentrou-se em Objetos Transnetunianos (TNOs) que eram ignorados devido aos seus movimentos instáveis, causados ​​pela gravidade de Neptuno. Esta instabilidade torna os seus caminhos mais difíceis de interpretar, mas os investigadores aceitaram de bom grado o desafio.

ZAP //

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