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“Vontade de lhe partir o focinho”: Presidente da assembleia de Vila do Conde ameaça deputado do Chega

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Câmara Municipal de Vila do Conde

A presidente da mesa da assembleia municipal de Vila do Conde, Ana Luísa Beirão

A presidente da mesa da assembleia municipal de Vila do Conde, Ana Luísa Beirão, está debaixo de fogo, depois de ter expressado vontade de “partir o focinho” ao deputado do Chega, Sérgio Gomes.

A Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de Vila do Conde, esta segunda-feira, ficou marcada por um polémico “à parte” da presidente da mesa, Ana Luísa Beirão.

Após uma intervenção do deputado do Chega, Sérgio Gomes, a socialista expressou “vontade de lhe partir o focinho”.

Sérgio Gomes intervinha, solicitando mais transparência nas contas da Câmara: “Só podemos voltar a pedir ao executivo que quando vem a esta casa pedir para gastar dinheiro público que explique e fundamente o seu pedido com a responsabilidade de quem está a gastar o dinheiro dos outros”.

Na sequência, Ana Luísa Beirão, que tinha o microfone ligado, sussurrou para a secretária: “Ai que vontade de lhe partir o focinho”.

Apesar de o deputado do Chega não ter ouvido, a transmissão online captou o momento.

No dia seguinte, numa nota de repúdio nas redes sociais, a Concelhia daquele partido exigiu consequência para aquela que “deveria ser o garante da pluralidade política na casa da democracia de Vila do Conde”.

“Após o Deputado do Chega ter advertido o Executivo para que fosse mais detalhado e transparente sempre que apresentasse algum pedido relacionado com a despesa pública, a Presidente da Mesa, também do Partido Socialista, proferiu uma frase alarmante enquanto o nosso deputado se deslocava para o seu lugar: ‘Ai que vontade de lhe partir o focinho!'”, considerou.

O Chega lamentou os comportamentos que descreve como “autoritários”, que “começaram, ironicamente, no dia da Liberdade, quando o Executivo do Partido Socialista, decidiu excluir as declarações de todos os movimentos políticos da oposição das comemorações oficiais do 25 de Abril”, acrescenta.

“Os tiques de ditador apenas terminaram quando a Sra. Presidente da Mesa já no período depois da ordem do dia boicotou a intervenção de um munícipe que colocava duvidas relacionados com a elevação a Vila da freguesia de Árvore e sobre o PDM”, pode ler-se na publicação.

O Chega pede, agora, explicações e a demissão de Ana Luísa Beirão.

ZAP //

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12 Comments

  1. As palavras que muitos temos na cabeça quando ouvimos fascistas a falar!
    Tal como a presidente da assembleia, a mim não me enganam eles com o discurso populista!

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  2. Sabe, Rui A. , a mim é ao contrário. A palavra que tenho na cabeça quando ouço alguém dizer que tem vontade de ir ao focinho a alguém que exprime uma opinião diferente da sua, é precisamente “fascista”.

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  3. A Politica é un Teatro , cujas representações medíocres , são pagas a preço de ouro por nós Contribuintes ! …..e assim se vão Governando os Políticos Profissionais !

  4. Tal como cerca de 8,8 milhões de Portugueses acham o PS um partido de Corruptos, e como tal não votaram PS.
    Tal como 79% dos Portugueses não votaram no PS quando este teve maioria absoluta. SABIA?
    Duvido, é a democracia a funcionar.

  5. Independentemente de ter ou não razão, esta senhora expressa uma linguagem indigna para o cargo que ocupa. Deveria pedir a demissão do cargo, imediatamente, Que vá vender carapau com uma canastra à cabeça!

  6. Fica evidente que esta senhora é intelectualmente de baixo nível. É tal o frenesim de atacar o Chega (sem que eu esteja aqui a defendê-lo) que esta gente perde as estribeiras e só contribui para que a falange de apoio deste partido, cresca de dia para dia. Portanto esta expressão grosseira só contribui para isso. Quanto mais repudiam mais efeito contrário obtêm. São estas paranoias que o Chega ainda agradece.

  7. Fica claro que a presidente da Assembleia não tem pedalada política e para não ficar entalada partiu para o uso de expressão indigna para o cargo que ocupa. Em certas localidades junto ao mar, o autoritarismo político é tempo de refrear-se. – os tempos são outros.

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