Francisco Assis é o número dois numa lista 100% renovada e sem Fernando Medina. Ana Catarina Mendes fecha o pódio socialista.
A ex-ministra da Saúde e atual deputada socialista Marta Temido vai encabeçar a lista do Partido Socialista (PS) às eleições europeias de 9 de junho.
Segundo a lista completa, Francisco Assis, atualmente deputado do PS e ex-presidente do Conselho Económico e Social, que chegou a ser hipótese para liderar a corrida às Europeias, será o número dois.
Ana Catarina Mendes, deputada, ex-ministra-adjunta e ex-ministra dos Assuntos Parlamentares, fecha o pódio socialista.
O ex-ministro das Finanças e apontado como figura de destaque na lista do PS às Europeias, Fernando Medina não está entre os escolhidos dos socialistas.
A lista foi aprovada esta segunda-feira pela Comissão Política Nacional do PS com 76% dos votos a favor (41), 16% contra (nove) e 8% de abstenções.
Pedro Nuno: “objetivo é vencer”
O líder do PS, Pedro Nuno Santos, apostou na renovação total dos eurodeputados do PS.
O secretário-geral socialista traçou esta segunda-feira o objetivo de vencer as eleições europeias “com a lista de qualidade e experiência” aprovada, assegurando que todos os convites — embora tardios — foram aceites e recusando que a total renovação de nomes seja uma rutura.
O líder do PS considerou que esta lista é de “muita qualidade”, tem nomes “com experiência” e é “paritária e liderada por uma grande mulher que os portugueses conhecem muito bem”, e que, num “momento difícil” como foi a pandemia de covid-19 “esteve à altura de proteger os portugueses”.
“É com esta lista com que nos apresentamos e com grande objetivo que é vencer as próximas eleições europeias”, disse.
Questionado sobre a ausência da oposição interna, isto é, apoiantes de José Luís Carneiro, garante que tudo “ficou resolvido na disputa interna” e que é ele, Pedro Nuno, o responsável pela lista apresentada.
“Todos os convites que fiz foram aceites; não houve alterações de lugares nem de candidatos”, disparou, num comentário que pode ser visto como uma crítica ao facto de Rui Moreira, autarca do Porto, ter alegadamente recusado ser o número dois de Sebastião Bugalho na lista da AD às Europeias.
Marta Temido e Ana Catarina Mendes já lideravam, segundo fontes socialistas do Expresso avançadas em junho de 2023, a lista de escolhas de António Costa para cabeças de lista das Eleições Europeias de 2024.
Um dos senadores apontado ao desafio era na altura António Vitorino (livre depois de falhar a reeleição para a Organização Internacional das Migrações), que não consta na nova lista.
Demissão entre polémicas
Depois de integrar três executivos de António Costa, Marta Temido apresentou a demissão do cargo de ministra da Saúde a 30 de agosto de 2022 por entender que deixou de ter condições para exercer o mandato.
Após deixar as suas funções governativas, assumiu o seu mandato como deputada, lugar para o qual foi reeleita nas últimas eleições legislativas e que ocupa neste momento.
Na altura da saída, António Costa agradeceu “todo o trabalho desenvolvido” por Marta Temido, “muito em especial no período excecional do combate à pandemia da covid-19”.
Marta Temido iniciou funções como ministra da Saúde em outubro de 2018, sucedendo a Adalberto Campos Fernandes.
Durante os seus mandatos, Marta Temido esteve no centro da gestão da pandemia, que começou em 2020, mas também atravessou várias polémicas.
Na altura, o encerramento dos serviços de urgência de obstetrícia em vários hospitais por falta de médicos para preencher as escalas pressionou a tutela.
Doutorada em Saúde Internacional pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, mestre em Gestão e Economia da Saúde, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, a socialista é licenciada em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Foi subdiretora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa e presidente do conselho diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde, assim como membro do conselho de administração de vários hospitais do Serviço Nacional de Saúde.
Temido presidiu ainda à Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, entre 2013 e 2015.
As Eleições Europeias realizam-se a 9 de junho.
ZAP // Lusa
Nem grande em tamanho, nem em qualidade.
Uma rookie que ninguém conhecia a ministra da saúde. A desgraça ficou à vista. Só tem uma boa decisão, a nomeação do almirante G .Melo para a campanha de vacinação.
O resto ficou muito pior que o que estava.
É para ganhar para ir comprar mais uns vestidos milionárias da Princesa Diana.
É só disto que temos?
A incompetência premeia -se em Portugal….
Como é que “isto” é uma grande mulher?? Ai, ai, há aí tantos abutres políticos, credo…..!!!!!