Mais de 300 drones e mísseis em direcção a Israel, que travou quase todos. Se Israel retaliar, a resposta do Irão será “muito maior”.
Era uma questão de mais dia, menos dia: Irão iria atacar mesmo Israel. E atacou.
A guerra no Médio-Oriente atingiu outra escala no dia 1 de Abril quando Israel atacou o consulado do Irão na Síria e matou 11 pessoas, incluindo dois generais iranianos.
Irão avisou imediatamente que este ataque não ficaria sem resposta. Só não se sabia de que forma.
Na noite passada soube-se: o ataque foi mesmo na direcção de Israel, sem “intermediários”.
Mais de 300 drones e mísseis iranianos foram disparados para atingir solo israelita. A informação foi confirmada pelas Forças de Defesa de Israel.
Mais tarde, números concretos: Teerão disparou 170 ‘drones’, mais de 30 mísseis de cruzeiro e mais de 120 mísseis balísticos.
A Jordânia foi o primeiro país a encerrar o espaço aéreo, ao início da noite (em Portugal). Seguiram-se Israel e Iraque, cerca de uma hora depois.
Já na madrugada de domingo, começaram a ouvir-se explosões sobre Jerusalém, enquanto soavam sirenes em diversos locais de Israel.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, já tinha dito que Israel iria saber defender-se, tentando tranquilizar os seus compatriotas.
Os drones ainda demoraram horas a chegar a Israel: há quase 2.000 km a separar as capitais Teerão e Telavive.
Os sistemas de satélite e radares de Israel – dos mais avançados do planeta – foram controlando a situação e, já nesta manhã, Israel anunciou que travou 99% dos drones e mísseis do Irão.
Com ajuda dos EUA, segundo o presidente Joe Biden. Os EUA mantêm o “compromisso inabalável dos Estados Unidos com a segurança de Israel”, disse Biden – que agora procura uma solução diplomática com outros responsáveis do G7.
Entretanto, o espaço aéreo de Israel foi reaberto às 7h30 locais, 5h30 em Lisboa.
Enquanto iranianos foram para a rua, de madrugada, celebrar o ataque a Israel, já surgiu um aviso de uma alta autoridade do Irão: se Israel retaliar, o próximo ataque será noutra escala.
“A nossa resposta será muito maior que a desta noite se Israel retaliar contra o Irão” – avisou o chefe do Estado Maior das Forças Armadas do Irão, Mohammad Bagheru.
Guerra no Médio Oriente
-
29 Outubro, 2024 Hezbollah tem novo líder. Quem é o xeque Naim Qassem?
-
25 Outubro, 2024 Guterres esteve com Putin. “É só paleio. Não foi nada tratar da paz”Também em: Guerra na Ucrânia
Os EUA sempre com o nariz metido nas guerras todas! Isto na minha opinião nunca vai ter fim, por isso o melhor é eles se matarem uns aos outros e daqui a uma decada a situação deve estar resolvida!
Os EUA sempre a provocar e depois saem de fininho
Israel tá provocando provocando e depois posiciona-se como vítima! Já não basta as décadas de abuso e crimes contra os palestinianos, o atual e decorrente genocídio e ainda ataca países vizinhos! Israel não passa de um estado rebelde dos EUA, faz o que entende e depois quando o caldo engrossa grita por ajuda e lá vão os lacaios dar a mão. É impressionante o controlo que israel tem sobre os políticos americanos e britânicos, e sobre os principais media. Eles usam de tudo, é pressão, é chantagem, é ameaças de despedimento, o lobby é fortíssimo! É um povo podre, sem empatia, que vem matando, torturando e roubando os palestinianos à mais de 7 décadas e depois os outros é que são os terroristas! Quem tem conhecimento de uma fracção do que eles fizeram e têm feito jamais apoia aquela gente! Se eles continuarem com os ataques ao Irão ainda vão acabar por provocar um conflito geral na região, e se “emporcar” a sério pode virar um conflito global.