Há um novo sinal de trânsito na VCI (e é melhor ter cuidado)

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ZAP

A20 (VCI), zona da Avenida da Boavista

Depressão bem visível na estrada junto à saída para Amial e Arca d’Água. O carro que não abrandar pode ter problemas sérios.

Quem passa centenas ou milhares de vezes numa estrada, já pensa que conhece tudo, que decorou todas as saídas, curvas e sinais de trânsito existentes.

Mas as novidades podem aparecer a qualquer momento: obras, radares, alterações nas saídas ou nas estradas.

A Via de Cintura Interna (VCI), utilizada por mais de um milhão de condutores por mês, tem um novo sinal de trânsito.

Está (bem) visível ao quilómetro 14 da A20, nos dois sentidos. Para quem segue no sentido Ponte do Freixo-Ponte da Arrábida, está mesmo junto à saída para Amial e Arca d’Água.

O sinal é o de depressão na via. É a indicação de via com deformação côncava no pavimento. Ou seja, o desenho de uma lomba ao contrário, se assim preferirem.

De facto, sobretudo no sentido Freixo-Arrábida, a estrada está claramente com uma depressão, com os carros a fazerem uma espécie de onda, na zona praticamente por cima da Rua do Amial.

A deformidade já não está em fase inicial, já faz mossa. Quem não tiver cuidado, pode ter estragos sérios no carro.

A Vulco destaca que passar por lombas muito depressa pode estragar pneus. Pode provocar cortes e deformações, tal como acontece – ou pode acontecer – ao subir para passeios.

Os amortecedores poderão ter uma vida útil que desce para metade: de 60 mil quilómetros passam para 30 mil, se não abrandar.

Já o chassis, sobretudo se a passagem ali for repetida, começa a ter fendas e começam a surgir problemas no motor. O carro envelhece mais depressa.

Refira-se que o efeito de uma depressão não é exactamente igual ao de uma lomba, devido à morfologia física: o carro não embate em nada, apenas lhe falta parte da força que o piso exerce. Mas a comparação não é linear; em certos casos a depressão pode ser pior do que a lomba.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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