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A “nova Islândia” fica em Portugal

Ainda a ser descoberto pelo resto do mundo, o “Havaí do Atlântico” tem, além de florestas tropicais, praias de lava negra e uma abundância de flores silvestres, grande potencial para se demarcar na área do turismo sustentável.

Nas nove ilhas do arquipélago dos Açores, há quem acredite que pode nascer uma nova forma de ecoturismo rentável, inspirado numa história de sucesso islandesa — a observação de baleias.

“Faz todo o sentido”, confessa à Forbes o empreendedor Ali Bullock, que direcionou recentemente os seus lucros provenientes da indústria do gin para a sua Fundação Ocean Azores, que financia uma campanha para que os Açores sejam listados como um Local de Património das Baleias.

As águas açorianas são um ponto de encontro para mais de 20 espécies de cetáceos, incluindo cachalotes, baleias-azuis, baleias-de-bossa e golfinhos, com destaque para os meses compreendidos entre abril e outubro.

O grande objetivo do empresário e antigo patrocinador da Red Bull e Fórmula 1 é que as nove ilhas sejam reconhecidas não só como um dos principais destinos de observação de baleias do mundo, mas como o principal destino sustentável de observação de baleias do mundo.

Na Islândia, aquilo que era uma economia centrada na caça comercial de baleias tornou-se um centro ecoturista de observação deste belo, gigante animal.

Nos Açores, onde já não se caçam baleias há quase 50 anos, depois de ser emitida uma moratória sobre a caça comercial de baleias, o cenário é ainda mais favorável do que na Islândia — onde a atividade, embora amenizada, ainda está presente.

Os Açores precisam de se vender melhor. São um lugar totalmente único e mágico”, diz, destacando, para além das baleias, os hotéis de pequena escala geridos por famílias, as empresas de turismo de aventura e restaurantes de qualidade das ilhas.

ZAP //

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