Os militantes do PS continuam a votar, neste sábado, para eleger o sucessor de António Costa na liderança do partido. Pedro Nuno Santos surgirá à frente de José Luís Carneiro na contagem dos votos em 10 dos 12 distritos apurados.
A informação é avançada pelo Correio da Manhã (CM) que salienta que, segundo dados preliminares, Pedro Nuno Santos segue na frente com 60% dos votos na corrida ao lugar de secretário-geral do PS.
O jornal aponta que o ex-ministro das Infraestruturas soma mais votos em 10 dos 12 distritos já apurados, designadamente Aveiro, Bragança, Castelo Branco, Évora, Lisboa, Guarda, Leiria, Portalegre, Setúbal e Viana do Castelo.
Por seu turno, José Luís Carneiro, actual ministro da Administração Interna, estará na frente nos distritos do Oeste do país e em Vila Real, ainda segundo a mesma fonte.
O Público apresenta dados não oficiais semelhantes, indicando que “Pedro Nuno Santos acumula uma votação de 64%” e que “José Luís Carneiro chega aos 34%”. Daniel Adrião, o terceiro candidato, terá apenas cerca de 1% dos votos.
A votação vai continuar neste sábado nas Federações do PS no Algarve, no Baixo Alentejo, em Braga e Coimbra, no Porto, em Santarém e Viseu, e nos Açores e na Madeira.
Os resultados das eleições serão divulgados por volta das 23:30 horas na sede nacional do PS.
Mais de 16 mil militantes votaram na sexta-feira
No primeiro dia de eleições internas para escolher o sucessor de António Costa no PS, votaram mais de 16 mil militantes, de acordo com nota do partido.
“Estes dados revelam uma taxa de participação de 76% no universo de militantes aptos a votar” na sexta-feira, indica o PS na nota enviada à Lusa.
As eleições decorreram, sem registo de incidentes, nas federações da Área Urbana de Lisboa, Regional Oeste, e nas federações distritais de Aveiro, Bragança, Castelo Branco, Évora, Guarda, Leiria, Portalegre, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real.
Cerca de 60 mil militantes socialistas escolhem o próximo secretário-geral do PS, cargo ao qual se candidatam José Luís Carneiro, Pedro Nuno Santos e Daniel Adrião.
O processo eleitoral no PS foi aberto com a demissão de António Costa das funções de primeiro-ministro, a 7 de Novembro passado, depois de ser tornado público que era alvo de um inquérito judicial instaurado pelo Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça, no âmbito da Operação Influencer.
Além do novo líder do partido, os socialistas vão eleger 1.400 delegados (aos quais se juntam 1.100 delegados por inerência) ao Congresso Nacional, que se reunirá entre 5 e 7 de Janeiro, na Feira Internacional de Lisboa.
ZAP // Lusa
Assim se dá a entender mais uma vez que o PS é um partido virado para dentro, onde a meritocracia e a vontade de servir a causa pública são uma miragem. O que realmente interessa é conquistar e manter o poder absoluto a qualquer custo, sendo que a lealdade que realmente interessa é aquela que serve esse propósito. E o povinho vai-se preocupando com o carisma e outros atributos mais ou menos supérfluos para um governante, enquanto negligência os claros sinais do aparecimento do próximo incompetente, cacique, egocêntrico saído da profícua escola do PS. Sócrates, Galamba, Santos Silva, Costa, não chegam para aprender a lição, venha o próximo animal selvagem. Se (quando) correr mal, a culpa há de ser do Passos, da Covid, da Guerra, da extrema direita, do clima, das alterações climáticas, do PR, do pai natal…Enfim.
Claro que nos governos do PSD Portugal tornou-se competente, extremamente competente. Tão competente que foi esse mesmo povinho que, cansado de tanta competência, resolveu variar, só porque sim, e votar na incompetência. Haja paciência para com o povinho, vá.