A situação é inédita, com o Hospital de Santa Maria a nunca ter enfrentado um atraso desta natureza na entrega de equipamentos pagos pelo Estado.
O Hospital de Santa Maria continua no meio de muitas dúvidas relacionados com o tratamento de duas gémeas luso-brasileiras diagnosticadas com atrofia muscular espinhal.
Em 2020, as duas irmãs receberam o medicamento considerado o mais caro do mundo, num custo total de quatro milhões de euros suportado pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) português.
Três meses após o tratamento, as gémeas ainda não receberam duas cadeiras de rodas especiais, no valor de 26 mil euros, uma despesa adicional suportada pelo Hospital de Santa Maria. Estas cadeiras, dotadas de propulsor elétrico, foram adquiridas após um concurso público específico lançado pelo hospital para atender às necessidades médicas das gémeas.
Atualmente, a entrega das cadeiras de rodas está atrasada devido à ausência das crianças e da família em Portugal. A empresa responsável pela fabricação das cadeiras tentou contactar a família, mas sem sucesso em definir uma data para a entrega, que requer a presença física das gémeas e de um médico para assegurar a adequação dos equipamentos, refere a CNN Portugal.
Este atraso na entrega é inédito para o hospital, que nunca antes enfrentou uma situação similar em termos de demora na entrega de equipamentos pagos pelo Estado. Adicionalmente, não há previsão para a chegada das gémeas a Portugal, o que aumenta a incerteza quanto à utilização efetiva das cadeiras.
A polémica em torno deste caso ganhou destaque nacional e chega até a implicar o nome do Presidente da República, devido a suspeitas de que terá sido uma cunha de Marcelo Rebelo de Sousa a garantir o tratamento às gémeas.
A situação tem suscitado debates acerca da gestão de recursos no setor da saúde e das decisões médicas tomadas, visto que a escolha por tratar as gémeas em Portugal foi contra a opinião da equipa de neuropediatria do hospital, dado que as crianças já estavam a receber outro tratamento no Brasil.
A Inspeção Geral das Actividades em Saúde (IGAS) também já “abriu um processo de inspecção” no âmbito da “prestação de cuidados de saúde às duas crianças para verificar se foram cumpridas todas as normas aplicáveis a este caso concreto”.
Este caso evidencia os desafios enfrentados pelo sistema de saúde português em termos de gestão de recursos e tomada de decisões clínicas. Além disso, levanta questões importantes sobre a coordenação entre hospitais e famílias em situações transnacionais, especialmente em casos que envolvem tratamentos de elevado custo e tecnologia avançada.
PGR – Procura-se Gente Responsável.
Que contactem o Marcelo e a PGR, que isso resolve-se!…
E eu como portuguesa estive 2 anos sem direito a subsidio de doença porque a SS considerou que cancro não era doença…
Qual Marcelo , qual Costa ….( ficaram quietinhos ) este país é uma fantochada e uma vergonha
Será interessante “saber” e compreender , esta vergonhosa situação . Quando começou , Como começou , Quem ordenou e Quem aceitou . Tudo isto sem perder o fio a meada ! ……Quanto a estas Crianças , estão salvas ? …..ao menos isso ! . Há muitas mais a espera deste mesmo privilegio !