Autarca de Lisboa falou, em entrevista à SIC, do OE2024, do “excelente trabalho” de Montenegro e aproveitou para condenar os “posicionamentos inaceitáveis” de uma “extrema-esquerda racista”.
Para o presidente da Câmara de Lisboa Carlos Moedas, o novo Orçamento de Estado para 2024 (OE2024) é “pouco ambicioso” e “não traz esperança aos portugueses”.
“Os portugueses têm consciência do que é isto?”, questionou-se, referindo-se à previsão de crescimento, estabelecida nos 1,5%.
O autarca concorda com a classificação de “betinho e bonitinho” atribuída pelo líder social-democrata Luís Montenegro — que para Moedas, está a fazer “um excelente trabalho” e pode contar com o seu apoio — ao OE2024, “mas cada um utiliza as suas palavras”.
Na entrevista à SIC, o autarca da capital aproveitou ainda para garantir que as celebrações do 25 de novembro — que supostamente não constava no programa das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril por decisão consensualizada dos membros de todos os partidos com assento parlamentar — estarão presentes nas celebrações.
“Eu quero homenagear os dois militares que morreram no 25 de Novembro. Isto não é de direita nem de esquerda, é a democracia”, começou por esclarecer, antes de reafirmar a importância do 25 de Novembro para “solidificar a democracia” e impedir que o país entrasse numa “ditadura comunista” — e antes de partir para um ataque à esquerda.
“A esquerda está a radicalizar-se e a prejudicar o país”, afirmou, já depois de ter condenado os “posicionamentos inaceitáveis” de uma “extrema-esquerda racista” sobre a guerra entre Israel e o Hamas. Ao mostrar “conivência com terroristas”, “a extrema-esquerda está a mostrar a sua verdadeira face”, e isso “dá mais responsabilidade aos políticos moderados”, vincou Moedas, lembra o Expresso.
“Estou a fazer o meu papel”
“O meu futuro é o presente e sou um homem satisfeito”, garantiu, sublinhando ter feito “um excelente trabalho e toda a gente viu”.
Enumerando as medidas de apoio à renda, a intenção de descer os impostos em 4% para os lisboetas e a chegada de 54 empresas tecnológicas à capital em dois anos de liderança, Moedas gaba-se: “estou a fazer o meu papel”.
Esta quinta-feira, é apresentado o relatório completo das despesas de Lisboa, sendo que um dos maiores alvos de atenção será certamente a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Relativamente aos gastos no evento de agosto, garante ter gasto menos um milhão do que diz ter fixado como teto máximo.
“Eu poupei dinheiro aos lisboetas. E estamos muito contentes porque ainda hoje o Papa diz em todo o mundo que esta foi a melhor JMJ do seu pontificado. E isso é um orgulho brutal para todos nós.”
O Moedas é que é racista. Apoia o genocídio de um povo inteiro, não apenas um ataque ao Hamas. Para ele o dinheiro sempre falou mais alto, deve ter bolsos largos. Não vai durar muito na câmara de Lisboa, só lá está porque já ninguém aguentava o Medina, e nunca será primeiro ministro, é um fraco que não inspira ninguém.