Momento emocionante captado em família. “A morte está à tua espera?” – o soldado responde: “Falo asperamente: sim”.
Denis Ivanov, nome fictício, foi chamado para a guerra há quase um ano, em Outubro de 2022.
O jovem russo vivia em Saratov e ele – e a sua família – foram o foco de uma reportagem impressionante da Rádio Liberdade.
A sua esposa, Vera (também nome fictício) admitiu que não estava à espera da convocatória. No início, o russo não apareceu mas, após a segunda chamada e após ameaças no emprego de Vera, onde avisaram que a família teria problemas caso recusasse combater, o marido aceitou.
Comprou equipamento com o seu próprio dinheiro. Ele e muitos outros russos de Saratov. Nos exercícios, o equipamento estava bom para o lixo.
Estiveram em Saratov nos primeiros tempos, depois rumaram à Bielorrússia. Em Maio deste ano teria as suas primeiras férias – mas não houve férias para ninguém.
Denis foi para a guerra na Ucrânia. Nos primeiros tempos, sempre que falavam ao telefone, o soldado respondia “está tudo bem”.
Mas, na semana passada, Vera entrou em pânico: “Ele ligou na quinta-feira e disse que as Forças Armadas ucranianas estavam a controlar Andreevka e a avançar para Bakhmut. E eles são colocados em Andreevka praticamente sem armas”.
Denis contou a Vera que os russos, no geral, estão a atacar “com pás e sem apoio de artilharia”. E não dá para recuar porque, se recuarem, serão assassinados.
Eram 1.000, passaram a ser 400 soldados. Naquela zona de combate, em dois dias morreram 600 russos, segundo Denis – embora os relatórios oficiais indiquem que morreram três soldados russos.
A mãe do soldado queria divulgar esta informação, sobretudo a escassez de armas. Mas foi logo atacada por mães e esposas de outros soldados: “O mundo não precisa de saber disso”.
“As esposas preocupam-se mais com os seus salários do que com os seus maridos. Estão preocupadas com a possibilidade de que, se os nomes dos rebeldes vierem à luz, eles simplesmente sejam considerados “desaparecidos em combate” e não recebam quaisquer pagamentos”, explica Vera.
Até que, a meio da entrevista…
…Denis telefona.
“A Ucrânia estes a controlar Andreevka, basicamente somos carne para canhão. As pessoas morrem por nada. As pessoas vão para um lado e não voltam”, ouve-se do outro lado da linha.
Quando os soldados avisam os superiores que, se entrarem em Andreevka nunca mais vão sair de lá vivos, os superiores respondem: “E daí?”.
Denis tem noção de que “dificilmente” vai conseguir sair daquela zona.
À pergunta “Qual o sentido de recapturar a aldeia?”, Denis responde: “Também fazemos essa pergunta ao comando. Não temos resposta”.
Denis quer voltar para casa: “Não tenho nada para fazer aqui”. E acha que o significado da guerra, no geral, depende da pessoa: “Uns vêm para aqui para melhorar a sua situação financeira. Outros são mesmo patriotas”.
“Mas eu não estou na minha terra agora. E se me perguntarem: “Porque estás a lutar?”, então não darei resposta. Eu não tenho uma resposta para dar”.
“Não sei por que estou aqui”.
E depois, a emoção: “Não sei se algo vai mudar na nossa situação aqui, após a publicação desta reportagem na rádio, mas sei que amanhã partiremos para o ataque. E posso nunca mais ligar para casa”.
A sua esposa tira o altifalante do telemóvel, corre para a varanda a chorar e continua a falar com o marido: “Volta, por favor”, ouve-se.
A morte
Antes do telefonema de Denis, o filho do soldado, que ainda nem tem 2 anos, estava sentado ao colo da mãe e começou a tocar com o dedo no telemóvel, onde está uma fotografia do soldado.
“Pai!”, diz a criança.
“Sim, é o pai”, diz Vera para o filho. A seguir comenta com o repórter da rádio: “Não quero que o meu filho conheça o pai apenas por fotografias”.
Depois, a meio do telefonema, a pergunta dura: “A morte está à tua espera? Se não for de um lado, será do outro?”.
A resposta de Denis não é menos dura: “Falo asperamente: sim”.
Que propaganda mais grosseira. Voltamos ao delirio. Estes propagandistas devem pensarq ue somos todos parolos. As dezenas de milhares de ucranianos mortos, mostrariam entao um exercito russo altamente eficaz. Se conseguem isso so’ com pa’s, o que nao farao com armas…
Srs propagandistas, e’ melhro dirigirem estas historietas para uma audiencia de atrazdos mentais. Talvez ai tenham sucesso na vossa missao.
Anti-obscurantista está do lado do Imperialismo russo, está do lado da Oligarquia russa, está do lado do carniceiro Putin, está do lado errado da História.
Os soldados russos enviados para serem carne para canhão de Putin também sãos vítimas da ambição Imperial do carniceiro do Kremlin.
Quando é que este maior louco do mundo, Putin, é fuzilado, algures.
Os soldados russos, com as pás, fazem, aos ucranianos, o mesmo que este jornalista tenta fazer connosco:
Atirar-nos terra para os olhos!
Dizem os ucranianos que, nesta guerra, já morreram cerca de 400 mil ucranianos; segundo esta notícia, se os russos tivessem espingardas, já estavam a matar as duas próximas gerações de ucranianos.
Para quem está contra a Rússia:
Leiam o que foi acordado nos tratados de Ialta e de Postdam. Em suma, foi desmilitarizar e DESNAZIFICAR a Alemanha.
Na Ucrânia há uma forte corrente de nazificação do país que matou cidadãos UCRANIANOS só porque eles só falavam russo; há um governo corrupto que, desde 2014, matou mais de 14.000 cidadãos de Donetsk e de Lugansk; nas últimas eleições 8 MILHÕES de ucranianos foram impedidos de votar (creio que não há tantos eleitores em Portugal); o governo corrupto ucraniano já vendeu a maioria do solo arável e produtivo a empresas norte-americanas ligadas aos agro-tóxicos (Monsanto e outras) e por isso há pelo menos 3 países daquela região, não russos, que estão contra a exportação dos grãos ucranianos por não obedecerem às regras de produção agrícola europeias.
Posso tocar em mais assuntos que pedem respostas sérias e honestas mas agora não tenho tempo. Fica para mais tarde, se quiserem.
Podemos falar de:
– armas para a Ucrânia que apareceram no mercado negro de armas na internet.
– do ministro da guerra ucraniano que, há cerca de 2 meses, comprou uma casa para a filha no Sul da França por quase 1 milhão de euros (a menina não vai ser chamada para defender a Ucrânia?)
– da mansão de luxo que Zerensky tem nos EUA e nos respectivos off-shores
Esta é minha opinião: o presidente da Ucrânia, por corrupção, tem na mão um grande lote de políticos americanos de alto gabarito, a começar pelo filho de Biden (logo, o pai também) e por isso tem uma passadeira vermelha estendida onde quer que queira ir.
José Caio , Finalmente alguém Lucido e que sabe do que fala, não interessa se são Russos ou Ucranianos, são pessoas isso sim os únicos culpados desta Guerra são os EUA , Putin , Zelenski e Úrsula (Mais conhecida por Ursa) , esses são os culpados, mas o Maior culpado é os EUA que foi o único que quis e quer que esta Guerra se Mantenha porque lucra com isso, dá 1 Milhão e recebe 10 Milhões. Muito só se interessam pelas noticias atuais , pois não sabem pesquisar ou tentar saber a Historia por trás desta Guerra