O ex-Ministro da Defesa autorizou o alargamento do contrato de manutenção dos helicópteros EH-101 e uma despesa adicional de 3,25 milhões de euros sem o aval do Tribunal de Contas.
O caso que levou à demissão do ex-Secretário de Estado da Defesa Marco Capitão Ferreira já está a chegar ao ex-Ministro da Defesa e atual Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.
De acordo com o Expresso, Cravinho emitiu um despacho a autorizar uma despesa de 3,25 milhões de euros nos contratos de manutenção dos helicópteros EH-101 e a alargar a vigência deste contrato por mais três meses. O então Ministro da Defesa também terá aprovado a formação de uma equipa para renegociar o contrato.
No entanto, o problema é que este alargamento do contrato foi feito sem a aprovação do Tribunal de Contas, algo que não é permitido. Cravinho vai ser ouvido no Parlamento, onde será questionado sobre todo o processo dos contratos de manutenção dos helicópteros.
Recorde-se que Capitão Ferreira foi contratado para ser assessor nas negociações destes contratos e recebeu 61,5 mil euros por cinco dias de trabalho, sem que a Polícia Judiciária encontrasse provas de qualquer serviço. Capitão Ferreira acabou por ser constituído arguido por suspeitas de corrupção e participação económica em negócio no âmbito da Operação Tempestade Perfeita.
Helena Carreiras, Ministra da Defesa, também anunciou que pediu ao Tribunal de Contas uma auditoria à idD Portugal Defence, empresa que foi liderada por Marco Capitão Ferreira e que tem dois anos de apresentação de contas em atraso.
Esta não é a primeira vez que o trabalho de Cravinho é posto em causa e referido no âmbito da Operação Tempestade Perfeita. O ex-Ministro da Defesa terá sido informado da derrapagem orçamental nas obras do antigo Hospital Militar de Belém, que tinham um custo previsto de 750 mil euros, mas acabaram por custar 3,2 milhões.
Este ministro é ladrão que se farta. E sorrateiro, parece que não parte um prato. A justiça está à espera de quê para lhe pôr a mão?
Muitos amigos na Justiça , políticos e Banqueiros e Justiça andam de Mãos dadas
Os três ministros mais vigaristas: Cravinho, Medina, Galamba. Também há outros, mas esses andam a treinar o conto do vigário.